Pulp descartou um novo álbum mesmo depois de “More” ter sido indicado ao Mercury Prize 2025, informou a banda no tapete vermelho da premiação realizada na Utilita Arena, em Newcastle.
O baterista Nick Banks e a tecladista Candida Doyle afirmaram ao NME que a nomeação já é “ótima”, mas que gravar outro LP exigiria um esforço que o grupo não pretende assumir agora. “Talvez um EP ou single, mas um álbum é uma grande empreitada”, resumiu Banks, ressaltando que nem mesmo esses formatos menores estão em andamento.
“More”, primeiro disco completo do Pulp em 24 anos e o primeiro desde a morte do baixista Steve Mackey em 2023, rendeu à banda apresentações especiais. Na cerimônia, Jarvis Cocker cantou o single “Spike Island” ao lado de Richard Hawley; durante a transmissão, o vocalista percebeu legendas trocadas por engano com um episódio de “Miss Marple”.
Recém-chegados de um mês de shows na América do Norte — incluindo duas datas no Hollywood Bowl dividindo o palco com o LCD Soundsystem —, Banks comentou a recepção tardia do público dos EUA: “Eles parecem estar mostrando apreço agora”. Sobre o Mercury ter saído de Londres pela primeira vez, Doyle declarou que a mudança “já vinha tarde” e defendeu que o evento rode mais pelo país.
Vencedora do prêmio em 1996 com “Different Class”, a banda viu desta vez o troféu ir para Sam Fender e seu terceiro álbum, “People Watching”. Mesmo sem novos projetos confirmados, Pulp segue celebrando a indicação enquanto mantém a cautela sobre o futuro em estúdio.