Novo álbum “Tide Pools” de Pulse Emitter explora ecossistema sonoro

Luis Fernando Brod
2 minutos de leitura
Pulse Emitter. Foto: Reprodução/Bandcamp.

Daryl Groetsch, conhecido como Pulse Emitter, lançou seu terceiro álbum, “Tide Pools”, pelo selo Hausu Mountain Records. O trabalho apresenta 45 minutos de texturas sonoras, funcionando como um ecossistema auditivo que convida à exploração imaginativa.

O novo LP é descrito como o mais vibrante de Groetsch, mas mantém conexões com seus álbuns anteriores na gravadora. A faixa “Fireflies”, presente no álbum “Dusk” de 2022, encontra um paralelo em “Photons” de “Tide Pools”. Nesta, sintetizadores se movem em diferentes tonalidades e velocidades, criando uma atmosfera que mistura elementos eletrônicos com um ar lúdico.

A sonoridade do álbum incorpora influências do jazz. Faixas como “Geese in V” remetem a bandas Dixieland de Nova Orleans, com uma variedade de sons que incluem metais, cordas e sintetizadores. Esses elementos se unem em uma marcha rítmica sem a necessidade de um bumbo dominante. “Jellyfish and Friends” segue uma estrutura mais definida, desenvolvendo a tensão construída em “In a Circuit” e “Geese in V”.

As faixas “Tide Pool 1” e “Tide Pool 2” marcam uma transição para um ambiente mais introspectivo, após sete músicas que exploram territórios sonoros com compassos irregulares e acordes mutáveis. “Energy Flying” utiliza amostras vocais corais, enquanto “So Many Leaves” manipula caixas de bateria para criar uma expectativa de uma queda de baixo, que não se concretiza. Em “Chip Stacking” e “Bug on Desk”, uma tensão sutil é construída.

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