Queen, uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, formada por Roger Taylor, Freddie Mercury, Brian May e John Deacon, estaria prestes a concluir um acordo monumental com a Sony Music para a venda de seu catálogo musical, merchandising e outras oportunidades de negócios. A notícia, divulgada pela Variety, aponta que esta negociação já está em andamento há algum tempo e foi fechada por US$ 1,27 bilhão, aproximadamente R$ 6,8 bilhões na cotação atual do dólar.
A negociação inclui quase todos os aspectos da carreira do Queen, com a exceção das apresentações ao vivo. Além da Sony, uma outra empresa, cujo nome não foi revelado, também mostrou interesse em adquirir o catálogo, mas ofereceu um valor significativamente menor, de US$ 900 milhões, cerca de R$ 4,8 bilhões. Até o momento, a Sony Music não fez nenhum pronunciamento oficial sobre a aquisição.
Apesar da grandiosidade do acordo, a venda não está completamente definida devido a complicações legais envolvendo a Disney. Desde os anos 1990, a Disney detém os direitos de gravação do Queen nos EUA e no Canadá, enquanto a Universal Music Group continuará a ser a distribuidora mundial da banda até que o contrato existente expire.
Os registros financeiros da Queen Productions Ltd. mostram que os membros sobreviventes da banda, Brian May, Roger Taylor e John Deacon, juntamente com o espólio do falecido Freddie Mercury, são acionistas iguais da empresa. Em 2022, a Queen Productions Ltd. reportou receitas de US$ 52 milhões, aproximadamente R$ 280,6 milhões, evidenciando a continuidade do sucesso comercial do grupo.
Vale lembrar como Sony comprou catálogo de outros artistas, como Bruce Springsteen (US$ 500 milhões), Bob Dylan (cerca de US$ 400 milhões) e Michael Jackson (US$ 600 milhões).
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