Uma resposta gerada por inteligência artificial recentemente causou grande repercussão online ao abordar uma questão polêmica: “Que tipo de música as pessoas menos inteligentes ouvem?” Utilizando a ferramenta popular ChatGPT, a IA forneceu uma resposta que rapidamente se tornou viral, provocando discussões sobre o papel da inteligência e as preferências musicais.
Desde o surgimento de várias plataformas que possibilitam a interação com IA, usuários ao redor do mundo têm feito perguntas das mais variadas, incluindo questões relacionadas ao comportamento humano. Essa exploração lúdica da tecnologia levou à pergunta sobre quais gêneros musicais seriam mais comuns entre pessoas consideradas “menos inteligentes”.
Ao ser confrontada com essa pergunta, a IA foi clara em sua posição inicial: “Não há nenhuma evidência científica conclusiva que relacione a inteligência com os gostos musicais“. A resposta reforça que a inteligência não é um fator determinante para as preferências musicais, que são moldadas por uma série de fatores, como cultura, educação, ambiente social e experiências pessoais.
Essa visão se alinha ao consenso de que a música é uma forma de expressão profundamente subjetiva, variando amplamente entre diferentes contextos. No entanto, a resposta da IA não parou por aí. Quando questionada sobre quais gêneros musicais seriam mais apreciados por intelectuais, a inteligência artificial apresentou uma perspectiva mais específica. Baseando-se em um estudo informal de 2009, conduzido por um psicólogo, a IA indicou que alunos com pontuações mais altas em testes de QI tendiam a preferir gêneros como música clássica, jazz e rock progressivo.
Esse estudo, embora sem rigor científico formal, foi utilizado pela IA para sugerir que pessoas com maior pontuação em testes de QI podem ser atraídas por músicas mais complexas ou intelectualmente desafiadoras. Essa resposta gerou tanto debates quanto críticas nas redes sociais, com muitos usuários argumentando que inteligência e gosto musical não devem ser correlacionados de forma tão direta.
As reações online variaram desde discussões sérias sobre o tema até memes e comentários humorísticos. Para alguns, a resposta da IA foi uma forma de evidenciar preconceitos que as pessoas ainda mantêm sobre gêneros musicais, enquanto para outros, a questão foi encarada como um experimento divertido e provocativo.
A viralização desse tipo de resposta reflete o crescente interesse em como as novas tecnologias, como a inteligência artificial, estão moldando as discussões sobre cultura e comportamento. Apesar da resposta controversa, a IA reafirmou um ponto central: não há uma relação direta e comprovada entre inteligência e gosto musical. A música, afinal, continua sendo uma das expressões mais pessoais e diversificadas da humanidade.
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