Sean “Diddy” Combs e seu ex-segurança, Joseph Sherman, estão sendo acusados de um grave crime sexual em um novo processo apresentado nesta terça-feira (24), no Tribunal Distrital dos Estados Unidos, no Distrito Sul de Nova York. A denúncia, relatada pela revista PEOPLE, envolve alegações de que os dois teriam drogado e estuprado Thalia Graves, uma mulher que hoje tem 48 anos, em 2001, quando ela tinha 25.
Segundo os documentos judiciais, o incidente teria ocorrido nas dependências do estúdio da gravadora Bad Boy Records, em Nova York. Graves afirma que o ataque foi filmado e desde então vem sofrendo sérias consequências psicológicas, incluindo transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), pesadelos recorrentes e flashbacks. Ela declarou que o trauma lhe trouxe “pensamentos suicidas constantes”.
Durante uma coletiva de imprensa, a vítima não conseguiu conter as lágrimas ao relembrar os fatos. “O que eu vivi vai além dos danos físicos causados durante o ataque. É uma dor que atinge o âmago do seu ser“, declarou emocionada. Sua advogada, Gloria Allred, anunciou que Graves buscará compensação financeira cujos valores serão decididos durante o julgamento.
O processo detalha que Graves, que na época mantinha um relacionamento com um funcionário de Diddy, teria sido levada ao estúdio e oferecida uma bebida que, segundo ela, estava adulterada com substâncias desconhecidas. Após perder a consciência, Graves acordou amarrada e sendo violentada sexualmente por Sherman e Combs.
A vítima explica que, na época, não denunciou o crime por medo de represálias. Nos anos seguintes, ela desenvolveu sérios problemas de saúde mental, incluindo ansiedade e depressão. A situação teria piorado significativamente em novembro de 2023, quando Graves tomou conhecimento de que o ataque teria sido filmado e o vídeo estaria sendo compartilhado e vendido como conteúdo pornográfico.
O documento do processo inclui descrições perturbadoras dos momentos de violência durante o ataque. Graves relata que, ao recuperar a consciência e começar a gritar, Sherman a teria imobilizado e jogado sobre uma mesa de bilhar. Mesmo após ter vomitado, Diddy teria continuado com a agressão, conforme detalhado na denúncia.
Sean Combs, atualmente preso desde 16 de setembro, enfrenta também outras acusações graves, incluindo tráfico sexual, extorsão e transporte de pessoas para fins de prostituição. O músico se declarou inocente, mas teve seus pedidos de fiança negados duas vezes.
A defesa de Diddy ainda não se pronunciou oficialmente sobre este novo processo.
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