Sharon Osbourne criticou a tentativa do ex-empresário Jim Simpson de lançar “Earth: The Legendary Lost Tapes”, compilação de demos que o Black Sabbath gravou em 1969, e afirmou que recorrerá à Justiça para impedir o projeto.
Anunciado em junho, o álbum reuniria registros feitos no estúdio Zella, em Birmingham, quando o grupo ainda atendia pelo nome Earth. Simpson, que gerenciava Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward na época, planejava disponibilizar o material em julho, mas a data passou sem novidades.
No sábado (15), Sharon publicou nas redes sociais um longo texto no qual sustenta que a banda contesta a posse legal das fitas. Ela também divulgou um e-mail enviado a Simpson em julho: “Você sabe que o grupo não quer essas gravações divulgadas e tomará todas as medidas necessárias caso prossiga”.
Durante episódio recente do podcast “The Osbournes”, Sharon reiterou a posição, questionou o valor de £500 que Simpson diz ter pago pelo estúdio em 1969 e alegou que o ex-empresário pretendia reter todo o lucro do lançamento.
Em resposta, Simpson declarou ao site Blabbermouth que as afirmações são “injustas” e “potencialmente difamatórias”. O empresário diz estar aberto a negociar e garante que dividiria os royalties “da forma habitual” entre os integrantes.
Sem acordo, “Earth: The Legendary Lost Tapes” permanece engavetado. Enquanto isso, a família Osbourne revelou que Donald Trump e o rei Charles III enviaram condolências após a morte de Ozzy em julho e que o vocalista foi internado secretamente duas semanas antes de seu último show.
