Sharon Osbourne esclareceu em entrevista ao programa “Piers Morgan Uncensored” (assista abaixo) por que abandonou o pacto de suicídio assistido que mantinha com Ozzy Osbourne desde 2007, embora o acordo previsse que ambos buscariam a clínica suíça Dignitas caso fossem diagnosticados com demência ou doenças graves.
O compromisso, revelado no livro “Sharon Osbourne Extreme: My Autobiography”, surgiu após a morte do pai da empresária, Don Arden. Anos depois, Ozzy confirmou que o pacto também valeria para enfermidades como Alzheimer. Contudo, o vocalista do Black Sabbath morreu em julho de 2025, aos 76 anos, vítima de um ataque cardíaco após longo período de problemas cardíacos e Parkinson.
Questionada sobre a decisão de permanecer viva, Sharon citou a relação com os filhos Aimee, Kelly e Jack. “Eles foram magníficos comigo”, disse. Ela recordou ainda uma internação psiquiátrica em que conheceu duas jovens cujas mães se suicidaram, experiência que a fez prometer não causar dor semelhante à família.
Sharon relatou os últimos instantes do marido: por volta das 4h, Ozzy pediu “Beije-me” e “Abrace-me forte” antes de descer, exercitar-se por 20 minutos e falecer. Desde então, segundo ela, “o luto virou companheiro” e será enfrentado dia a dia.
Após a morte do cantor, fãs organizaram petição para rebatizar o Aeroporto de Birmingham com seu nome e ele recebeu, postumamente, o Birmingham Lord Mayor’s Award em dezembro, data em que completaria 77 anos.
