Marina Lima pega a estrada na turnê do show Rota 69, em que comemora 45 anos de carreira, e vê sua trajetória pelo retrovisor: admira o que ficou para trás, enquanto pisa no acelerador e segue em frente. Com direção do cineasta Candé Salles e patrocínio da PRIO, maior empresa independente de óleo e gás do país, a turnê estreia dia 6 de agosto no Teatro I ♥️PRIO, no Jockey Club Brasileiro, na Gávea (RJ), e rodará o Brasil nos próximos dois anos. Os ingressos para a abertura da turnê estão disponíveis no link.
O nome do show é uma brincadeira em referência à idade da cantora, que em setembro completa 69 anos, e à lendária Rota 66 norte-americana, estrada com belas vistas que liga Chicago a Los Angeles. Marina passou sua infância nos Estados Unidos e por isso traz a conexão a este roteiro tão vivo na memória.
Em clima de sucessos da rádio, a cantora trará aos palcos suas músicas mais queridas e que há muito tempo não apresentava em seus shows, como os hits ‘Me Chama’ e ‘Nada por Mim’.
“Pretendo mostrar uma espécie de esqueleto da minha carreira, dar um panorama rico e completo. Já fiz milhares de apresentações ao vivo, mas acho que a base do meu trabalho todo está nos 21 discos que lancei, nas canções que compus e que gravei de outros compositores. Vou tentar mostrar esse perfil, o melhor que puder”, diz Marina Lima.
Set list
“’Quem sabe o fim não seja nada e a estrada seja tudo’. Essa frase da música ‘O meu fim’ retrata a vibe que trazemos para essa turnê. A minha ideia ao dirigir esse show é fazer um panorama da carreira dela tanto para aqueles que só conhecem as músicas atuais terem um perfil de quem ela é por completo, quanto para aqueles que já a admiram há muito tempo e querem relembrar sucessos de sua carreira”, explica Candé Salles.
Marina entrará no palco cantando ‘Charme do Mundo’ (1981), de seu terceiro álbum: ‘Certos Acordes’. Em seguida vem ‘Acho que dá’ (1982), do disco ‘Desta Vida, Desta Arte’, seu quarto álbum de estúdio. Depois, a cantora traz um trecho de ‘O Lado Quente do Ser’ (1980), escrita por ela e famosa na voz de Maria Bethânia, prestando homenagens visuais à personalidades como Fernanda Montenegro, Benedita da Silva e Amélia Corrêa Lima, sua mãe.
Na sequência, engata o hit ‘Me Chama’ (composta por Lobão e lançada por Marina em 1984) e uma dança com a bailarina Carol Rangel ao som de ‘I’m on Fire’, música de Barry White que marcou a adolescência de Marina, quando ela se descobriu homossexual.
Em seguida, vêm os sucessos: ‘Lunch’, de Billie Eilish e ‘Mesmo Que Seja Eu’, canção de Erasmo Carlos celebrizada por Marina em ‘Fullgás’, de 1984. Na sequência, o telão traz um registro do bem-sucedido show ‘Primórdios’, com a música ‘Anna Bella’, gravada em 2006, em que a cantora homenageia a artista plástica Anna Bella Geiger. É esta letra que contém o famoso verso “por que as mulheres não podem ter sua sauna gay?”.
Outras músicas, dela e de outros artistas, fazem parte do set list como ‘Sexo é bom’, ‘Na Minha Mão’, ‘Veneno’, ‘Virgem’, ‘Preciso Dizer que Te Amo’, ‘Beija- Flor’, ‘Keep Walking’, ‘Bloco do Prazer’, ‘Pierrot’ e ‘Árvores Alheias’.
Na arrebatadora sequência final, a cantora traz os sucessos ‘Pra Começar’ (1986); ‘À Francesa’ (1989); ‘Eu Não Sei Dançar’ (1991); ‘Fullgás’ (1984); ‘Eu te Amo Você’ (1985); ‘Nada por Mim’ (1985); ‘Nem Luxo Nem Lixo’ (1995); e ‘Uma Noite e Meia’, que desde 1987, quando foi eternizada pela cantora, tornou-se um de seus maiores sucessos.
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