O The Cure, uma das bandas mais influentes do rock alternativo, pode surpreender os fãs com um novo álbum ainda neste verão. Robert Smith, vocalista e líder da banda, revelou detalhes sobre o projeto em uma entrevista à Radio X. O disco, que ainda não tem título definido, deve incluir músicas antigas e inéditas, marcando um contraste com o último lançamento, “Songs Of A Lost World“, que levou 16 anos para ser finalizado.
Durante a entrevista, Smith citou duas faixas que devem integrar o novo trabalho. A primeira, “It Can Never Be The Same”, foi tocada ao vivo pela primeira vez em 2016 e originalmente se chamava “Christmas Without You”. A música, descrita como uma das mais tristes do repertório da banda, não entrou no álbum anterior, mas agora ganha espaço no próximo projeto.
Outra faixa mencionada por Smith foi “A Boy I Never Knew”, composta inicialmente para o álbum homônimo de 2004, mas nunca lançada. A canção aborda temas como perda e mortalidade, com letras que refletem sobre a morte de um jovem. Smith descreveu a música como triste, mas com uma abordagem diferente de outras obras da banda.
Além dessas faixas, o novo álbum deve trazer material completamente inédito. Smith destacou que três músicas são mais lentas do que qualquer outra do álbum anterior, sugerindo um tom mais denso e introspectivo. O líder da banda afirmou estar finalizando o projeto, que só precisa passar pelo processo de mixagem.
Se confirmado, o lançamento marcará um ritmo acelerado para o The Cure, que lançou “Songs Of A Lost World” em 2024, após 14 anos sem novos trabalhos de estúdio. Smith já havia mencionado que o álbum anterior seria o primeiro de uma trilogia, com o segundo disco praticamente pronto e o terceiro em desenvolvimento.
Enquanto os fãs aguardam novidades, Smith também revelou ter uma música pop “muito cativante” guardada, que poderia se tornar um hino festivo com a letra adequada. A expectativa é que o novo álbum continue a explorar a diversidade sonora que consagrou o The Cure como uma das bandas mais importantes da música contemporânea.
Deixe um comentário