O duo de rock The White Stripes se reúne mas não para lançar um novo álbum e sim, para entrar com uma ação judicial contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Jack e Meg White, os membros fundadores da banda, uniram forças para enfrentar o que consideram um uso indevido de sua música em campanha política.
A controvérsia gira em torno da utilização não autorizada da canção “Seven Nation Army”, um dos maiores sucessos do The White Stripes, em um vídeo de campanha de Trump. O material, compartilhado pela subdirectora de comunicações da campanha, Margo Martin, mostrava o ex-presidente a caminho de comícios em Michigan e Wisconsin, com a emblemática melodia ao fundo.
A reação de Jack White foi imediata e contundente. Através de suas redes sociais, o músico expressou sua indignação: “Nem pensem em usar minha música, fascistas. Meus advogados já estão preparando uma ação judicial sobre isso”.
A ação judicial, que já foi oficialmente apresentada, acusa Trump, sua campanha presidencial para 2024 e Margo Martin de seis violações de direitos autorais a nível federal. Jack White, compartilhou a primeira página do processo legal em sua conta no Instagram, acompanhada da frase: “Esta máquina processa fascistas”.
Este incidente não é um caso isolado no mundo da música. Diversos artistas e bandas de renome já se manifestaram contra o uso não autorizado de suas obras em campanhas políticas de Trump. Nomes como Neil Young, Bruce Springsteen, Rihanna e Guns N’ Roses já expressaram publicamente sua oposição a tal prática.
Recentemente, os Foo Fighters também se viram envolvidos em uma situação similar. Durante um evento político, Trump convidou Robert F. Kennedy Jr. ao palco, que entrou ao som de “My Hero”, hit da banda liderada por Dave Grohl. A resposta do grupo foi rápida e categórica, afirmando que não foram consultados e que, se tivessem sido, não teriam concedido permissão.
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