Pela primeira vez em mais de duas décadas na Spark Arena, em Auckland, o Tool toca músicas esquecidas em seu repertório, marcando o início da turnê neozelandesa, no fim de semana.
No primeiro show, a banda recuperou “H.”, de “Ænima” (1996), “Disposition”, de “Lateralus” (2001), e “Crawl Away”, de “Undertow” (1993). “Algumas dessas músicas não tocamos desde que vocês eram espermatozoides”, brincou o vocalista Maynard James Keenan.
Na segunda noite, o grupo surpreendeu novamente com “Prison Sex”, ausente dos setlists desde 2002, “Intension” (2006) — não executada desde 2014 — e a estreia ao vivo de “Mockingbeat”, faixa do álbum mais recente, “Fear Inoculum” (2019). O repertório ainda contou com a releitura de “Hand Of Doom”, do Black Sabbath, apresentada no show “Back To The Beginning”, de Ozzy Osbourne, no último verão.
Fora do palco principal, o baterista Danny Carey participou de um círculo de tambores com Brann Dailor (Mastodon), Eloy Casagrande (Slipknot) e Mario Duplantier (Gojira) durante o cover de “Supernaut” do Mastodon. Carey e o guitarrista Adam Jones também tocaram em um supergrupo liderado por Billy Corgan ao lado de Tom Morello, K.K. Downing e Rudy Sarzo.
Questionados sobre novos lançamentos, Keenan afirmou que o próximo passo é “escrever”. Jones completou: “Queremos outro álbum e já estamos ensaiando. Há ideias circulando; em breve vamos mergulhar de cabeça”.
Justin Chancellor, baixista do Tool, reforçou recentemente que a banda cria “no próprio ritmo” e reconhece a expectativa dos fãs por material inédito, mas ressaltou que o processo artístico não segue cronogramas rígidos.
@Tool fans world wide are losing their shit right now after the band played H live for the first time tonight since 2002 in Auckland NZ.#toolband #tool pic.twitter.com/wu6d10KLPe
— dolemitedawiz (@NoFilterGames) November 23, 2025



