U2 apoia Jimmy Kimmel e defende liberdade de expressão

Marcelo Scherer
2 minutos de leitura
U2. Foto: Olaf Heine / Billboard.

U2 apoia Jimmy Kimmel após a suspensão do programa “Jimmy Kimmel Live!” pela ABC, reforçando a defesa da liberdade de expressão em suas redes sociais.

A emissora retirou o talk-show do ar depois que o apresentador criticou apoiadores de Donald Trump e a reação do ex-presidente ao assassinato do comentarista conservador Charlie Kirk, morto durante evento universitário em Utah. O atirador, Tyler Robinson, 22 anos, responde por sete acusações, incluindo homicídio qualificado e manipulação de testemunhas.

Em seu perfil oficial, o quarteto irlandês publicou a foto ao lado de Kimmel acompanhada da legenda: “Em apoio ao direito de falar livremente, da esquerda para a direita, do bom ao ruim ao pior… e acima de tudo ao riso. Prova de liberdade.” A mensagem alcançou 3,6 milhões de seguidores.

A decisão da ABC foi classificada pela rede como resposta a comentários “ofensivos e insensíveis” feitos em “um momento crítico do nosso discurso político”. O caso ganhou peso simbólico no debate sobre censura, especialmente após cortes bilionários do governo Trump em verbas de mídia pública.

Vozes do entretenimento também se posicionaram. David Letterman afirmou que “não se demite alguém por medo ou para agradar uma administração autoritária”. Já Bill Maher ironizou: “ABC significa Always Be Caving. Jimmy, estou com você — e agora você nem precisa fingir que gosta da Disneyland.”

Sem previsão de retorno do programa, a mobilização de artistas e fãs mantém o tema “liberdade de expressão” no centro das discussões sobre mídia e política nos Estados Unidos.

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