Yoko Ono, viúva do cantor John Lennon, afirmou ter sido advertida que seu marido estava “em perigo” antes do seu trágico assassinato, conforme relato em uma nova publicação.
Aconteceu no dia 8 de dezembro de 1980, quando Lennon foi brutalmente assassinado por um suposto fã obsessivo, Mark David Chapman, enquanto voltava para o seu apartamento no bairro The Dakota, em Nova York. O cantor de “Beautiful Boy” estava acompanhado por Ono.
Agora, em um novo livro intitulado “We All Shine On: John, Yoko e Eu”, escrito por Elliot Mintz – uma fonte próxima e ex-porta-voz do casal Lennon-Ono, revelou novos detalhes sobre as circunstâncias que antecederam a morte do músico foram revelados.
Mintz reflete sobre o impacto da partida de Lennon na vida de sua esposa e dois filhos, Sean e Julian.
Mintz conta que Yoko tornou-se desconfiada das pessoas ao seu redor. Após uma quase discussão entre eles, ela confessou ter enviado Lennon para Bermuda durante o verão por causa de um aviso que recebeu. “Me foi dito que ele estava em perigo em Nova York e que deveria ser removido imediatamente. Por isso é que o enviei para Bermuda durante o verão… Mas não o poderia manter longe para sempre. Ele tinha que voltar em algum momento”, disse Ono.
Enquanto isso, no início deste mês, para celebrar o que teria sido o 84º aniversário de Lennon, foi lançado um box set contendo “mixagens de meditação” da canção de 1973 “Mind Games”.
O filho do casal, Sean, também compartilhou sua perspectiva sobre a importância de seu pai e sua música. “Uma coisa que distingue a carreira solo do meu pai é como suas letras se tornaram pessoais. É como um diário, e é meu dever trazer atenção para a música do meu pai. Não apenas para ele, mas também para o mundo”, contou a The Times.
Em referência à relação entre seus pais, Sean acrescenta: “Com o mundo como está agora, as pessoas esqueceram tantas coisas que eu nunca imaginei que poderiam ser esquecidas. Eu me recuso a deixar que isso aconteça com essa música – isso significa muito para mim”.
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