Guia prático: Qual toca-discos comprar? Vintage ou novo?

Um dos vídeos que mais ganhado relevância nos últimos dias no canal da Disconecta no Youtube, fala sobre a escolha de um toca-discos ou vintage,

Se você tá chegando agora no mundo do vinil ou pensando em dar um upgrade no seu setup, essa dúvida é super comum, e foi pensando nisso que eu gravei aquele vídeo que no canal.

Muitas dúvidas comuns que rondam nossa cabeça quando esse tópico surge, resolvi transformar os principais pontos da nossa conversa em um post aqui.

Lembrando, tá? Esse papo é pra quem quer curtir um som analógico de boa qualidade em casa e sem neuras de audiófilo. Se você já tá num nível mais avançado, esse vídeo e esse post talvez não sejam pra você.

Quanto você está disposto a gastar?

Bom, pra começar, a gente sempre pensa no bolso, né? Quanto você tá disposto a gastar?. Geralmente, os toca-discos vintage tendem a ser mais baratos na hora da compra. Por exemplo, um Gradiente DD100q que eu tenho aqui pode variar de R$ 1.500 a R$ 3.000. Já um Audio-Technica AT-LP120 novinho na Amazon tá na faixa dos R$ 3.000 a R$ 5.000.

  • Velocidades selecionáveis de 33/45/78 rpm – cabeçote universal at-hs6 de ½
  • Braço de mão balanceado em forma de s com controle de elevação amortecido hidraulicamente e descanso travável
  • Bandeja estroboscópica com indicador de velocidade – controle de inclinação variável com trava de velocidade de quartzo

Só que aí entra uma questão importante: comprar um vintage quase sempre significa ter que levá-lo para uma revisão técnica. Às vezes, a gente não conhece a procedência do equipamento, e uma geralzinha é fundamental. Isso pode levar um tempo e, claro, gerar um custo extra. Sem falar que nem toda cidade tem assistência técnica especializada em toca-discos antigos. Por outro lado, comprando um novo, ele vem zerado, na caixa, prontinho pra tocar, e geralmente com garantia e assistência técnica mais fácil de encontrar.

Construção e Durabilidade

Outro ponto que eu acho crucial é a construção dos aparelhos. Na minha experiência, os toca-discos mais antigos costumam ser mais robustos, feitos com materiais como metal e madeira de alta qualidade. Parece que foram feitos pra durar! Já os modelos mais novos, embora também tenham qualidade, usam mais plástico, o que pode deixá-los um pouco menos resistentes. É a mesma lógica das geladeiras antigas e novas, sabe?.

Tecnologia

Mais um aspecto que merece nossa atenção é a Tecnologia Embarcada. Os toca-discos vintage carregam a tecnologia da época em que foram fabricados, lá nos anos 70 e 80. Eles têm seu charme e, como falei no vídeo, muitos são bem robustos. Mas os modelos novos vêm com tecnologias mais atuais, o que pode trazer algumas vantagens práticas.

Um exemplo clássico é a questão do pré-amplificador. O meu Gradiente DD100q, por ser um modelo mais antigo, precisa de um receiver ou um pré-amp separado pra funcionar. Já um Audio-Technica AT-LP120, que é um modelo novo, já vem com o pré-amp embutido. Isso significa menos um equipamento pra você comprar e conectar . Outra tecnologia interessante que alguns modelos novos oferecem é a conexão USB, que permite gravar seus vinis em formato digital quando conectados ao seu computador e um software como Audacity, por exemplo. Pra quem quer ter uma cópia digital dos seus LPs, essa é uma baita facilidade. Então, pensar nas tecnologias que você considera importantes no seu setup é fundamental na hora da escolha.

Gosto pessoal

Mas, no final das contas, e eu acho que esse é um dos pontos mais importantes, é o gosto pessoal. O toca-discos tem a sua cara? Ele combina com o seu ambiente?. Os modelos mais novos geralmente têm um visual mais high-tech, enquanto os antigos trazem aquela pegada vintage que muitos curtem. Mas hoje em dia, até alguns modelos novos, como o Audio-Technica AT-LPW3BK que citei no vídeo, já vêm com um design mais clássico, com base de madeira, pra quem curte esse visual.

Então, Disconectors, na hora de escolher, não tem certo ou errado. Pondere o quanto você quer gastar no total (incluindo possíveis revisões), a durabilidade e construção que você busca, a praticidade da tecnologia embarcada, a facilidade de encontrar assistência técnica e, principalmente, se o toca-discos te agrada visualmente e corresponde ao seu gosto pessoal.

Lembrem-se que esse vídeo e esse post são pra quem tá começando ou querendo um setup bacana pra curtir seus vinis em casa.

É isso, galera! Espero que essas dicas ajudem vocês na escolha do toca-discos ideal. A gente se vê no próximo vídeo! Valeu!

Caso você prefira, assista o vídeo abaixo sobre Novo ou Vintage: Qual toca-discos comprar?

Ficou alguma, dúvida, deixe nos comentários!

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