Álbuns de metal cristão nem sempre agradam ao público tradicional, mas o portal Metal Injection listou dez registros que unem fé e peso sem diluir a agressividade.
- Sacrament – Testimony of Apocalypse
- Mortification – Scrolls of the Megilloth
- Bride – Live to Die
- Crimson Moonlight – Veil of Remembrance
- The Crucified – The Pillars of Humanity
- Zao – Where Blood and Fire Bring Rest
- Believer – Sanity Obscure
- Tourniquet – Pathogenic Ocular Dissonance
- Extol – Burial
- Bloodgood – Detonation
A seleção começa com “Testimony of Apocalypse”, do Sacrament, thrash noventista de guitarras cortantes e temática sobre o fim dos tempos. No death metal, o destaque vai para “Scrolls of the Megilloth”, do Mortification, comparado ao Morbid Angel pela intensidade sem concessões.
O heavy metal clássico aparece com a voz aguda de Dale Thompson à frente do Bride, cujo repertório faz jus aos grandes hinos oitentistas. Já o Crimson Moonlight aposta no black metal melódico em “Veil of Remembrance”, priorizando a composição em vez de qualquer grandiosidade religiosa.
No crossover thrash, “The Pillars of Humanity”, do The Crucified, entrega guitarras e baterias precisas que lembram Suicidal Tendencies. O metalcore recebe seu momento com o álbum do Zao que denunciou a hipocrisia na própria igreja e ajudou a moldar o gênero no fim dos anos 1990.
Fãs do jogo DOOM reconhecerão riffs de “Sanity Obscure”, do Believer, disco técnico e grooveado que dividiu espaço nas trilhas não oficiais com Metallica e Slayer. A mistura de thrash e grunge surge em “Pathogenic Ocular Dissonance”, do Tourniquet, mostrando a virada de década.
Do cenário norueguês, “Burial”, estreia do Extol em 1998, combina riffs melódicos e passagens atmosféricas que flertam com folk. Fechando a lista, “Detonation”, do Bloodgood, entrega um hard & heavy terreno e direto, com letras sobre dilemas cotidianos.
Segundo o veículo, esses dez títulos provam que é possível conciliar temática cristã e a brutalidade que os fãs de metal exigem.



