Circle Jerks e os 45 anos de seus primeiros 15 minutos

Victor Persico
2 minutos de leitura
Circle Jerks - Group Sex Foto: Reprodução

O Circle Jerks marcou a história do hardcore punk com Group Sex, seu primeiro álbum de estúdio. E tudo isso em apenas 15 minutos!

Keith Morris já havia integrado o Black Flag e trouxe as faixas Wasted, Don’t Care, Behind The Door e Red Tape para fazer deste álbum esmagador. Como um pontapé na orelha, o álbum tem uma granulação sonora somado à velocidade e uma certa irritação. Sem contar da sensação de desintegração total devido a todos esses fatores. A força como um caos infernal, faz com que o Circle Jerks realize muito em tão pouco tempo. Aliás, com letras menos superficiais da cena punk da época.

Como o Taz Mania dos Looney Tunes, em uma pancadaria de Greg Hetson e a aceleração rítmica de Lucky Lehrer, o álbum grita sobre sexo, drogas, política, ricos babacas e a raiva adolescente.

Direto e reto, na essência do punk, e ainda sendo uma influência futura, não tem como este álbum ser um erro. É um clássico sujo, frenético e energético para ser ouvido no último volume.

A primeira capa do Circle Jerks

Destaque também para a capa feita por Diana Zincavage de uma foto tirada por Ed Colver após uma apresentação do Circle Jerks no Marina Del Rey Skatepark. E, para saciar a curiosidade, a foto conta com Casey Royer do Adolescents, Roger Rogerson, baixista do Circle Jerks, com sua namorada. Por pouco não teríamos também Darby Crash e Lorna Doom do Germs e o skatista Tony Hawk, que saiu antes da foto ser tirada.

E, claro, assim como o álbum dura 15 minutos, não tem o motivo deste texto ser longo.

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