Michael Schenker Group explosivo em 13º álbum!

Victor Persico
4 minutos de leitura
Michael Schenker Group - Don't Sell Your Soul Foto: Reprodução

Michael Schenker Group mal tinha lançado My Years With UFO quando já deu indício de um novo álbum. Agora, recebemos de bom grado Don’t Sell Your Soul, com 11 músicas inéditas.

Do início ao fim, direto e reto, é um dos trabalhos do guitarrista, que já passou pelo Scorpions, Contraband, The Plot, mais legais.

Este é mais um álbum na sucessão Michael Schenker Group que dá gosto de ouvir.

Faixa a Faixa

Abrindo com a faixa título, somos reverenciados por um ritmo galopante, da mesma escola de seus trabalhos da década de 1970. O grupo, formado por Steve Mann, Bodo Schopf, Barend Courbois e Erick Grönwall nos vocais, seguida o início do álbum regado com bends e o famigerado pedal de Wah Wah.

Por um lado, dá até para confundir, achando que é uma faixa perdida do UFO.

Danger Zone traz um refrão sensacional e um solo pancada que mostra que Michael é sim um dos grandes no estilo. Em seguida, Eye Of The Storm com a bateria marcando, é uma das faixas que seria sensacional assistir ao vivo. O peso da banda fica sensacional ao você notar a entrada do refrão e o trabalho vocal esplêndido.

Janey The Fox traz um sintetizador logo de cara. Pessoalmente, um dos pontos baixos do disco. Como uma sensação de balada hard rock da década de 1980. Logo, I Can’t Stand Waiting segue a mesma linha, sendo fácil imaginar fazendo parte de algum filme sessão da tarde. Um refrão previsível, com pequenos pontos positivos.

Sign Of The Times já manda um riff digno de bater cabeça. Talvez com uma influência do Judas Priest, é outra faixa direta que faz com que você pense “Depois das últimas duas faixas, temos uma salvação”. The Chosen One com uma intro sombria, começa lenta até a bateria entrar em modo militar e fazer o pré-refrão.

Riff envolvente. Esta é a definição de It’s You que ainda manda muito bem no refrão, além do solo de guitarra, é claro. Vamos deixar o Michael pro final deste texto.

Six String Shotgun nos entrega mais uma “sensação UFO”, mesclando um blues, lentidão e o vocal estremecido. Ponto alto do álbum? Com toda a certeza!

Flesh and Bone foi lançado como single e… Uau! Com a intro à la AC/DC, é uma das faixas que te faz aumentar o volume. Tem break, tem solo, tem vocais gritantes, refrão poderoso. Ponto mais do que bem marcado não só no álbum, mas na discografia inteira.

Surrender é Deus no Céu e Michael Schenker na Terra. Velocidade, pedais duplos, avanço. Harmonioso é o que pode se falar deste álbum. Era isso que queríamos e conseguimos durante boa parte do álbum. E terminar assim: Sensacional!

Em conclusão, já podendo falar de Michael, este álbum é a prova de como você pode tocar rápido sem ser um piruliteiro. Não, não precisa ficar gastando nota na guitarra para se destacar. E Don’t Sell Your Soul é um trabalho direto ao ponto, reto no seu objetivo, passando pelos anos 1970 e 1980.

Alguns trechos enjoativos? Sim, mas há muitos pontos que te fazem até esquecer.

O play é garantido, e o volume mais ainda.

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