The Life of A Showgirl é o 12º álbum de Taylor Swift e fica a pergunta: “Pra que tanto hype?”
Após ser descrito pela própria cantora como um “álbum animado”, diferente do antecessor The Tortured Poets Department, o álbum segue influências do pop e do soft rock, e menos obscuro.
Com 12 músicas, incluindo The Fate Of Ophelia, lançada como single, o novo trabalho traz Sabrina Carpenter na faixa título. E acredite, nem isso foi o bastante para o álbum se destacar.
Fica a pergunta se Taylor Swift está tentando se reinventar. Em suma, o resultado é um naufrágio egocêntrico. Mesmo com certos trechos em que tenta chocar, percebe-se uma forçação de barra digna de decadência. Explorando glamour, vulnerabilidade, o que nota-se na faixa Elizabeth Taylor, o álbum não consegue ser nem um mais do mesmo.
Inovação passa longe. Usando a atriz Elizabeth Taylor como exemplo, a profundidade emotiva é praticamente nula. Precisa de MUITA loucura de Elizabeth para Swift tentar alcançar o que ela almeja.
Taylor Swift está nos seus 35 anos agindo como uma garotinha pré-adolescente com referências culturais (das piores) da internet. Até a homenagem, que é assassinato, de Father Figure, clássico do catálogo de George Michael, é monótona, feita em um piloto automático de um avião que muita gente já desistiu e pulou fora. George Michael que teve a sorte de estar morto para não presenciar isso.
Showgirl, Taylor Swift?
Vimos várias artistas que não daríamos um segundo de audição amadurecer nos últimos anos. O que falta pra Taylor Swift atingir esse momento da vida aos 35 anos? Só pare.
Está mais do que na hora de traçar um novo rumo, pois não há mais nada surpreendente. Não há mais inovação e muito menos algo que faça com que fiquemos atentos à melodia, letra e até a imagem. Nem a capa do álbum condiz com a atmosfera do álbum.
Para se atrever a ouvir este clássico de “esquecimento da discografia de Taylor Swift”, já fica o aviso: Tão energético quanto assistir a corrida de uma tartaruga. Tão emotivo quanto uma batata. Você dará o play e quando menos esperar, você estará ouvindo outra coisa.
No final, o álbum deveria se chamar The Decadence of a Showgirl.