O The Devil Wears Prada chega com Flowers, marcando um novo início criativo na história da banda. Tanto que é possível ver nessa capa mais “iluminada” do álbum.
Desde seu início, e é percebido facilmente, a busca de variações sonoras e abordagens. Uma experimentação aqui e ali que faz com que sua discografia não seja tão enjoativa. Contudo, Flowers se mostra um projeto ambicioso. Alguns momentos podem ser previsíveis, alguns clichês, o que é também um sintoma que parece estar presente na cena metalcore comercial.
Apesar de estarem em busca de temáticas mais ousadas e apostando em intensidade, explorando o emocional, melodias e vulnerabilidade, chega a ser até um pouco desmotivador, devido à espera de dois anos por um trabalho inédito do The Devil Wears Prada.
Mas, quem somos nós para falar do trabalho alheio? Acreditamos que tudo tem um motivo. O que é visto, friamente, no final das contas é um ponto fora da curva. Talvez até com a banda confirmando uma atitude mais moderna? O álbum decola entregando uma estranheza que é possível sim se acostumar.
Pode parecer até contraditório, mas a banda continua com seu peso conhecido, porém com outras qualidades. A diferença nos mostra mudanças e Flowers tem um conceito inovador perante a diversificação. Todas as bandas passam por isso em algum momento e com eles não seria diferente.
Há audácia, inovação, diferenças… Contudo, esperemos que seja apenas pra cima essa subida. Se voltam às raízes, não tem problema, mas que é divertido ver a evolução, pode ter certeza que é. Esperamos os próximos capítulos do The Devil Wears Prada.



