Os Eagles lançavam no dia 10 de junho de 1975, há exatos 50 anos, One Of These Nights, seu terceiro álbum de estúdio!
Grandioso do início ao fim, o álbum consequentemente catapultou a banda ao status de superestrelas internacionais. Atingindo o primeiro lugar nas paradas da BIllboard, trouxe ainda para o currículo da banda a faixa título como o segundo single em primeiro lugar.
Ainda com a formação original, contando com Meisner, Frey, Henley, Leadon e Felder, que viria a sair logo após a turnê do álbum, teve seu início no final do ano de 1974. Segundo Frey em entrevistas da época, foi o álbum mais fluido e indolos ja feito pela banda. Claro, em termos de qualidade é superior, até em comparação ao Hotel California, lançado em seguida.
One Of These Nights é praticamente um daqueles álbuns que no primeiro play você é transportado. Quase como se desse para sentir o cheiro da época, do estúdio, de tudo.
Enquanto na faixa título é uma tentativa de composição fora dos parâmetros do country rock, “Journey Of The Sorcerer” é um instrumental. Uma peça de seis minutos com uma orquestra, violinos. Uma psicodelia bluegrass que acabou acarretando na saída de Leadon, devido ao atrito e os narizes torcidos de Henley e Frey pela peça.
“Lyin’ Eyes” pode ser considerada a peça fundamental. Trazendo Frey nos vocais principais, acarretou no Eagles recebendo o Grammy de Melhor Performance Vocal e indicados para Gravação do ano.
Vamos esquecer aquela baboseira ridícula de que Eagles é “rock de pai”. A prova viva fica em One Of These Nights, que é refinado e tem o seu charme. A banda é munida de instrumentação simples e não pecam em nada na abundância de harmonias vocais.
Os Eagles parecem estar em uma posição estranha entre os fãs de música. Vejo muita lealdade, mas também vejo muita gente chamando-os de rock cafona e de pai que envelheceu mal. Discordo totalmente. Para mim, a música deles sempre seguiu um som refinado e charmoso. Da instrumentação simples, porém eficaz, à ótima produção e às harmonias vocais deslumbrantes — eles realmente acertaram em cheio.
Deste modo, eenos pop, talvez? Mais rocker, quem sabe? Enfim, o que importa é que o álbum merece mais elogios e os 50 anos lhe cai bem. É como vinho… quanto mais tempo passa, melhor fica.
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