Jimmy Cliff nos deixou, mas não sem antes deixar uma marca monstruosa na história da música.
Em mais de 60 anos de carreira, Jimmy Cliff é o único músico de reggae vivo a possuir a Ordem do Mérito, alta honraria concedida pelo governo jamaicano. Na música foram mais de 30 álbuns lançados e 89 singles, entre eles com Elvis Costello, David Stewart e Josey Wales.
Deste modo, não há maior homenagem que podemos fazer à Jimmy Cliff do que falar sobre sua história e sua música. Confira cinco discos que você deve conhecer, ouvir e adorar.
Vai sereno, Jimmy. E obrigado.
Jimmy Cliff/Beautiful World, Beautiful People (1969)
Um disco rico, maravilhoso, trazendo letras de Jimmy Holiday e Demetriss Tapp, foi lançado pela Trojan e depois pela A&M.
Traz a faixa, uma das melhores de sua carreira, Many Rivers To Cross, que viria a ser regravada por Cher, Annie Lennonx e UB40. Traz uma atmosfera gospel com a utilização de um orgão e vocais de apoio. Foi escrita por Cliff aos 25 anos.
Destaque também para a faixa título e Sufferin’ In The Land. Um álbum estrondoso de Jimmy Cliff.
The Harder They Come (1972)
Trilha sonora do longa de mesmo nome, tanto o filme quanto as músicas são consideradas culturalmente, historicamente e esteticamente significativo, sendo selecionado para a preservação do Registro Nacional de Gravações. Mesmo contando com Scotty, The Melodians, The Maytals e The Slickers. O destaque fica para a faixa titulo, feita especificamente para o filme. É uma reunião perfeita.
Ah, e a faixa título pode ser lembrada pela versão dos Titãs, Querem Meu Sangue.
Special (1982)
Apesar da resposta pequena do público à turnê de promoção do álbum, e que ainda vinha com Peter Tosh junto, o álbum em si traz a participação de Ron Wood dos Rolling Stones, Dean Fraser e Pee Wee Dread.
Na época foi considerado um dos melhores álbuns de reggae lançados em muito tempo. Do início ao fim, um espetáculo.
Love & Justice (Live in Chicago ’78)
Registro lançado este ano, é uma prova de que Cliff sabia o que fazia tanto dentro quanto fora no estúdio. Um show potente, em 13 faixas.
Lindo de se ouvir, lindo de se imaginar. Um registro ótimo.
House of Exile (1974)
Um timaço! Com Jackie Jackson no baixo, Hux Brown na guitarra ao lado de Duggy Bryan e Winston Wright no orgão, é um clássico na carreira de Jimmy. Chegou a ser lançado com o nome de Music Maker.
É um daqueles álbuns que você só diz: “Dá o play”. E sem medo…



