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Neil Young e os 50 anos de “On The Beach”

Neil Young encontra-se difícil. Embarcado no tédio. Desolado.

Apesar dessas negatividades, com uma produção monstruosa por trás de On The Beach, clássico de sua carreira que completa 50 anos.

Um choque na época, pela falta de perspectiva que os fãs estavam acostumados e puderam ouvir em seu antecessor, Harvest, Young mostra novidades a vir já em sua abertura Walk On. Apesar da Rolling Stone descrever o álbum como um dos mais desesperador da década de 1970. É perceptível que Young está na verdade dando adeus ao desespero, não se deixando dorminar-se em faixas belíssimas, e pessismistas por um lado. Exemplo em See The Sky About To Rain.

Qualidade extrema de folk rock, o álbum tem duas misturas: a presença de grandes nomes como Ben Keith, David Crosby, Graham Nash, Ralph Molina, Levon Helm e Rick Danko do The Band e de Honey Slides.

Honey Slides eram uma mistura de maconha com mel. Após serem cozidos juntos, gerava uma substância preta e pegajosa que, segundo Young, “algumas colheradas e você estaria relaxado até o meio da semana seguinte”.

Faixas destaques

Revolution Blues mostrou-se futuramente um problema para ser tocada ao vivo pelo Crazy Horse e por David Crosby. Tudo devido a inspiração para a faixa: Charles Manson, que Young conheceu seis meses antes dos assassinatos de Sharon Tate.

Ben Keith entrega junto de Neil Young um dos pontos altos do álbum em For The Turnstiles. Acompanhados pelo banjo em uma crítica à indústria do entretenimento. O lado A fecha com Vampire Blues, um ataque cínico, bem de seu feitio, à indústria do petróleo.

Em continuação, a faixa título enquanto entrega uma meditação blueseira sobre o lado ruim da fama, Motion Pictures fala sobre o relacionamento com a atriz Carrie Snodgress.

Ambulance Blues fecha o álbum com com sentimentos explorados, relacionados a Richard Nixon, seus críticos e o Crosby, Still, Nash & Young. O verso “Vocês estão todos apenas mijando no vento” foi uma citação direta do empresário de Young, Elliot Roberts, sobre a inatividade do quarteto.

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