Os dez álbuns mais importantes dos anos 70, segundo a Pitchfork

Luis Fernando Brod
6 minutos de leitura
1970 Melhores.

A revista Pitchfork revisitou os anos 1970 para eleger os álbuns que definiram a década em termos de som e contexto.

A lista considera inovações formais, mudanças culturais e a influência posterior de cada obra, em gêneros diversos. A seleção destaca álbuns de artistas já consagrados e outros que transformaram os rumos do rock e da música popular.

A seguir, apresentamos os 10 primeiros colocados, com breves notas sobre seus contextos e relevância segundo a publicação.

10. Brian Eno – Another Green World (1975)

Este álbum marca uma mudança de estilo para Brian Eno. Com 14 músicas, a maioria instrumentais, ele explora a vanguarda. O disco estabelece bases para a música ambiente. Teve colaborações de Phil Collins e John Cale. Apesar de não vender bem, chamou a atenção da crítica.

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09. Joy Division – Unknow Pleasures (1979)

O álbum de estreia do Joy Division, único lançado em vida por Ian Curtis, definiu o pós-punk. As lutas de Curtis se refletem no tom sombrio e nas letras pessimistas do disco. A obra levou o punk a um novo patamar. A capa do álbum se tornou uma das mais conhecidas na música.

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08. Gang of Four – Entertainment! (1979)

“Entertainment!” do Gang of Four, lançado no mesmo ano de “Unknown Pleasures”, moldou o pós-punk. Diferente do Joy Division, o Gang of Four focou no dance-punk. Suas letras criticavam a política de esquerda, Lacan, Foucault, Marx e o feminismo.

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07. Led Zeppelin – Led Zeppelin IV (1971)

O quarto álbum da banda britânica, “Led Zeppelin IV”, é um ponto alto da carreira. Ele contém clássicos como “Stairway to Heaven”, “Black Dog” e “Rock and Roll”. O disco equilibra hard rock e baladas folk. Explora rock progressivo e canções tradicionais. Algumas faixas evocam o universo de Tolkien.

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06. Kraftwerk – Trans-Europe Express  (1977)

Este álbum do grupo eletrônico alemão é muito elogiado. A Rolling Stone o lista entre os 500 melhores de todos os tempos. É um trabalho conceitual. O disco se distancia do nazismo e busca uma identidade europeia moderna. Ele reflete sobre a tensão entre realidade e imagem construída.

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05. Bob Dylan – Blood on the Tracks (1975)

Bob Dylan negou ser autobiográfico, mas críticos e seu filho Jakob viram influência de sua separação de Sara. Diferente de obras anteriores, o álbum foca em tristeza e solidão. Comercial e criticamente, foi um sucesso, liderando paradas.

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04. Sly & The Family Stone – There’s a Riot Goin’ On (1971)

Tensões internas e abuso de substâncias marcaram a gravação do álbum. O som funk da banda ficou sombrio, como em “Family Affair”. Pessimismo permeia letras e produção. O disco reflete as lutas da comunidade negra. A capa, uma bandeira americana, reforça a mensagem.

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03. Television – Marquee Moon (1977)

Tom Verlaine e Richard Lloyd são os pilares deste álbum. Suas guitarras definem o som das oito faixas. Não é um disco pop, apesar de toques melódicos. Ele difere do caos do New York Dolls. A faixa-título é um hino cult, com mais de 10 minutos.

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02. The Clash – London Calling (1979)

O álbum “London Calling” do The Clash combina punk com outros estilos. O disco traz sucessos e faixas dançantes. Sua capa mostra o baixista Paul Simonon quebrando o instrumento. Há covers como “Revolution Rock” e “Brand New Cadillac”. O álbum inclui também “Lost in the Supermarket” e a faixa-título.

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01. David Bowie – Low (1977)

Críticos consideram este um dos melhores álbuns da década. Criado em Berlim, David Bowie lutava contra o vício. Foi a primeira parceria de Bowie, Brian Eno e Tony Visconti. A atmosfera e os músicos facilitaram os experimentos eletrônicos de Bowie. As letras refletem a angústia do artista contra os vícios.

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