Outras capas do artista Derek Riggs

Se você conhece a figura acima então certamente já ouviu falar de Derek Riggs, estou certo? Se você ainda não tem conhecimento de quem é este artista, me desculpe, mas você deve ter vindo de outro planeta.

Derek Riggs, um designer inglês é amigo dos caras de uma banda chamada Iron Maiden. E, por ser ilustrador e trabalhar com arte, foi o responsável pela criação do mascote Eddie, que é a “menina dos olhos”, tanto do ilustrador quanto da banda. Quem é fã de verdade do Iron Maiden, sabe do que estou falando. Além de criar belíssimas capas como “Powerslave” e “Somewhere In Time”, ele foi criador das capas de todos os singles da banda. A história de Derek se confunde com a de Eddie e do Iron.

Mas pra quem pensa que ele foi exclusivo, está redondamente enganado. O cara já fez capas pra várias bandas. Listamos abaixo 10 capas pra você conhecer seu trabalho

10 – Gamma Ray – Power Plant

Em 1999, a banda alemã Gamma Ray, liderada pelo carismático Kai Hansen, consolidou sua posição como uma das principais forças do power metal com o lançamento de “Power Plant”, seu quinto álbum de estúdio. O disco, aclamado por fãs e críticos, é uma verdadeira usina de energia sonora, repleta de riffs poderosos, solos virtuosos e melodias cativantes que transportam o ouvinte para um universo épico e cheio de fantasia.

Riggs traz sua assinatura visual única, combinando elementos de ficção científica e fantasia. A arte apresenta uma nave espacial futurista, cercada por uma atmosfera cósmica e detalhes que remetem à temática do álbum: poder, tecnologia e exploração do desconhecido. A paleta de cores vibrantes e o estilo detalhista de Riggs complementam perfeitamente a energia do disco, tornando a capa um símbolo visual do power metal da época.

9 – Zonata – Reality

O quarto álbum da banda sueca de power metal, Zonata, intitulado Reality, chega como uma obra que combina virtuosismo musical e narrativas épicas. Lançado em 2001, o disco consolida a banda no cenário do metal melódico, trazendo uma mistura de riffs poderosos, vocais dramáticos e letras que exploram temas como a luta interior, a realidade humana e a busca por significado.

A capa de Reality, assinada por Riggs, é um espetáculo visual à parte. O artista entrega uma ilustração que mescla elementos futuristas e sombrios, com uma figura central que parece representar a dualidade entre a ilusão e a verdade. A arte reflete perfeitamente o tom do álbum, que oscila entre a grandiosidade e a introspecção, característica marcante do power metal europeu da época.

8 – Crimson Reign – The Calling

O álbum The Calling, da banda americana Crimson Reign, apresenta um heavy metal tradicional com influências do hard rock dos anos 80. Lançado em 2013, o disco combina riffs marcantes, vocais melódicos e uma produção que remete à sonoridade clássica do gênero. As faixas transitam entre momentos enérgicos e passagens mais cadenciadas, explorando temas como batalhas épicas, desafios pessoais e resiliência. A recepção entre os fãs de metal tradicional foi positiva, destacando a autenticidade da banda e sua fidelidade às raízes do estilo.

A arte da capa exibe uma figura sombria empunhando uma espada diante de um cenário apocalíptico, lembrando uma atmosfera de mistério e poder. O uso de cores vibrantes e a composição detalhada remetem ao estilo característico de Riggs, reforçando a conexão visual com o heavy metal clássico.

7 – Timo Tolkki – Hymn to Life

Lançado em 2002, Hymn to Life é o segundo álbum solo de Timo Tolkki, guitarrista do Stratovarius, e se distancia do metal melódico que marcou sua carreira. O disco mergulha em uma abordagem mais introspectiva, explorando influências do rock progressivo e AOR, com letras pessoais que refletem batalhas internas e espiritualidade. Canções como Father e Dear God revelam um lado vulnerável do músico, enquanto Key to the Universe, com participação de Michael Kiske, reforça a conexão com o hard rock melódico.

A capa, assinada por Derek Riggs retrata uma figura em êxtase espiritual cercada por uma luz intensa, evocando o conceito de iluminação e transformação que permeia o álbum. O uso de cores vibrantes e elementos místicos reflete a dualidade presente nas composições, alternando momentos de reflexão sombria e esperança.

6 – Bruce Dickinson – Accident of Birth

Lançado em 12 de maio de 1997, Accident of Birth marcou o retorno de Bruce Dickinson ao heavy metal após uma fase mais experimental. Produzido por Roy Z, o álbum trouxe de volta Adrian Smith, ex-colega de Iron Maiden, resultando em uma sonoridade pesada e melódica, com faixas como “The Tower” e “Darkside of Aquarius” destacando a potência vocal de Dickinson. A recepção foi amplamente positiva, sendo considerado um dos melhores trabalhos solo do cantor, reforçando sua identidade artística fora do Maiden.

A capa, criada por Derek Riggs, apresenta Edison, uma versão distorcida do mascote Eddie, simbolizando um “renascimento” artístico. A imagem grotesca de uma figura demoníaca segurando uma marionete sangrenta reflete o tom sombrio do disco. A arte se afastou do estilo tradicional do Iron Maiden, mas manteve a assinatura visual marcante de Riggs, reforçando a estética visceral e intensa do álbum.

5 – Timo Kotipelto – Waiting for the Dawn

Lançado em 2002, Waiting for the Dawn marca a estreia solo de Timo Kotipelto, vocalista do Stratovarius, explorando sonoridades mais melódicas e influências do metal tradicional. Inspirado na mitologia egípcia, o álbum apresenta faixas como “Travel Through Time” e “Lord of Eternity”, destacando vocais limpos e harmonias elaboradas. A produção sólida e o time de músicos, incluindo Jari Kainulainen (baixo) e Mirka Rantanen (bateria), reforçam a atmosfera épica do disco, que equilibra peso e melodias em uma narrativa conceitual sobre civilizações antigas.

A capa, assinada por Derek Riggs, traduz a temática do álbum ao retratar um guerreiro egípcio emergindo de uma paisagem desértica sob uma iluminação enigmática. O estilo detalhado e vibrante de Riggs adiciona um tom de fantasia à obra, conectando-se à proposta mística das letras. O resultado é uma imagem visualmente impactante que complementa a sonoridade grandiosa do álbum.

4 – Gamma Ray – Blast From the Past

Lançado em 2000, Blast from the Past é uma coletânea dupla do Gamma Ray que revisita a trajetória da banda até aquele momento. O álbum apresenta regravações de clássicos da fase inicial, com Kai Hansen nos vocais, além de faixas remasterizadas, escolhidas por votação dos fãs. A seleção abrange desde o debut Heading for Tomorrow (1990) até Power Plant (1999), consolidando a evolução do grupo dentro do power metal. A produção mantém a identidade sonora característica, com guitarras afiadas e melodias épicas, reafirmando a importância da banda na cena.

A capa, apresenta um visual futurista com elementos de ficção científica e simbolismo clássico do Gamma Ray. O destaque é um ser robótico em meio a um cenário cósmico, segurando um orbe luminoso que remete ao icônico raio da banda. O design reflete a grandiosidade e a temática sci-fi recorrente nas letras do grupo, agregando um impacto visual marcante à coletânea.

3 – Alvin Lee – RX5

Lançado em 1981, RX5 marcou uma nova fase na carreira solo de Alvin Lee, conhecido por seu trabalho à frente do Ten Years After. O álbum trouxe uma sonoridade mais moderna, incorporando elementos do hard rock e da produção típica dos anos 80, sem abandonar o virtuosismo na guitarra. Faixas como “Danger” e “Lady Luck” mostram um som mais polido, com bateria eletrônica e sintetizadores, refletindo a época em que foi gravado. Embora não tenha alcançado grande sucesso comercial, RX5 destaca a versatilidade de Lee, equilibrando técnica e acessibilidade.

O design traz uma abordagem futurista, com um robô metálico segurando uma guitarra em meio a uma atmosfera industrial e iluminada por feixes de luz. A imagem reforça a estética modernizada do disco e dialoga com a produção mais tecnológica adotada por Alvin Lee na época.

2 – Stratovarius – Infinite

Infinite marcou uma fase mais melódica e acessível do Stratovarius, sem abrir mão da técnica e grandiosidade características da banda. Com faixas como “Hunting High and Low” e “A Million Light Years Away”, o álbum trouxe refrãos mais marcantes e uma produção cristalina, consolidando o grupo no cenário do power metal. A mistura de elementos sinfônicos e velocidade continua presente, mas há um equilíbrio maior entre agressividade e melodias épicas.

A capa, criada por Derek Riggs, retrata um mar azul profundo com uma ilha flutuante em formato do símbolo do infinito, que lembra um conceito de imensidão e mistério.

1 – The Iron Maidens – Worlds Only Female Tribute To Iron Maiden

Lançado em 2005, World’s Only Female Tribute to Iron Maiden é o álbum de estreia da banda norte-americana The Iron Maidens, formada exclusivamente por mulheres e dedicada a homenagear o Iron Maiden. O disco apresenta covers de clássicos como “The Trooper”, “Hallowed Be Thy Name” e “Run to the Hills”, recriando fielmente o som característico da banda britânica. Além da execução técnica apurada, o álbum conta com a participação de Michael Kenney, tecladista de longa data do Maiden, reforçando a autenticidade do projeto.

A imagem da capa reinterpreta Eddie, o mascote da banda, como uma guerreira empunhando uma espada (Edwina), em um visual que remete às capas clássicas dos anos 80. A ilustração mantém a estética detalhista e sombria de Riggs, ao mesmo tempo em que adapta o conceito ao universo do tributo feminino.

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