Durante entrevista recente à BBC, Pedro Pascal revelou que o The Cure é sua banda preferida de todos os tempos. O ator comentou a escolha ao divulgar o filme “Quarteto Fantástico: Primeiros passos”.
Questionado sobre sua relação com a estética do grupo britânico, Pascal disse que não teve uma fase gótica, mas chegou perto. “Gostaria de ter tido. Acho que não tive coragem”, afirmou, rindo, ao lembrar dos colegas de escola e do primeiro clube que frequentou.
Ao comentar sua juventude, Pascal contou que seus amigos de Artes Visuais usavam delineador e esmalte preto nos anos 1980. “Fui ao meu primeiro clube com mais de 16 anos. Era um clube gótico. Dançamos ao som de The Cure”, lembrou.
A faixa escolhida por ele como favorita foi “Just Like Heaven”, lançada originalmente em 1987 no disco “Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me”. O ator disse que, se pudesse escolher qualquer música para ouvir no rádio, escolheria essa.
Em novembro do ano passado, Pascal foi visto no público de um show do The Cure no Troxy, em Londres. Ele estava acompanhado do colega Ebon Moss-Bachrach, com quem contracena em “Quarteto Fantástico”.
Fãs registraram os dois dançando entre a plateia, enquanto a banda apresentava faixas do disco “Disintegration” (1989). Pouco depois, Pascal publicou um vídeo do show em seu Instagram, citando a letra da música “Plainsong” na legenda. “Esperei desde 1989 para ver isso ao vivo”, escreveu Pascal no Instagram
A publicação de Pedro Pascal incluiu os versos iniciais de “Plainsong” e uma mensagem ao amigo: “Obrigado @ebonmossbachrach”. A legenda trazia ainda hashtags como #TheCure, #London e #Plainsong, reforçando o quanto aquele momento foi aguardado.
“Plainsong” é a faixa que abre o álbum “Disintegration”, considerado um dos mais emblemáticos da banda britânica.
Liderado por Robert Smith, o The Cure segue em atividade, tendo lançado o disco ao vivo “Paris” em nova edição em 2024. Ao longo das entrevistas, Pedro Pascal tem demonstrado apreço por diferentes estilos, mas mantém o The Cure como favorito.
Seu envolvimento com a banda vai além do gosto casual e atravessa a memória afetiva de sua juventude nos anos 1980. Ainda assim, ele evita rótulos sobre suas preferências e lembra com humor da fase de “nerd do teatro” que viveu na escola.
O carinho declarado por Robert Smith e companhia reafirma a influência cultural do grupo entre gerações mais jovens e artistas.