Com uma trajetória iniciada em 1974 e marcada por dezenas de lançamentos, o Kiss acumulou 20 álbuns de estúdio e 13 registros ao vivo. A discografia da banda, formada por Paul Stanley, Gene Simmons e outros integrantes que passaram por diferentes fases do grupo, atravessou décadas e estilos dentro do rock.
Durante uma entrevista recente ao Broken Record Podcast, Paul Stanley apresentou sua seleção pessoal dos cinco álbuns que considera mais representativos da carreira da banda. A lista incluiu tanto trabalhos de estúdio quanto gravações ao vivo, apontando diferentes momentos da história do grupo.
Entre os escolhidos, dois registros ao vivo tiveram destaque. A presença desses títulos sugere o peso das performances no desenvolvimento da identidade musical do quarteto nova-iorquino. As demais escolhas cobriram diferentes períodos e formações, mesclando popularidade e importância interna.
Stanley justificou cada item com base em experiências pessoais, contexto de gravação e resposta do público. A seleção não seguiu critérios comerciais, priorizando obras que, segundo ele, ajudaram a moldar o som e a proposta do Kiss ao longo dos anos.
Lançado em 2012, “Monster” permanece como o último álbum de estúdio do grupo até o momento. Já o primeiro trabalho, “Kiss”, completou cinco décadas em 2024, mantendo-se como ponto de partida para a longa jornada construída pela banda no cenário do rock mundial.

Afinal, qual seu disco preferido?
O escolhido foi Kiss Alive! de 1975 com 16 faixas registradas em diferentes cidades dos Estados Unidos. As gravações ocorreram durante apresentações em Detroit, Cleveland, Wildwood e Davenport, consolidando um momento decisivo para o grupo.
Na ocasião, o Kiss buscava não apenas documentar um show, mas transmitir a sensação de estar presente em um deles. Foi essa ideia que, segundo Paul Stanley, norteou a produção do disco. O músico descreveu o conceito como uma “imersão na experiência”, mencionando elementos como o volume dos efeitos sonoros e até a correção de falhas de execução.
“O que importa é a experiência de estar cercado pelo público, com explosões ensurdecedoras, mesmo que fosse necessário corrigir uma corda arrebentada”, comentou Stanley durante entrevista.
Segundo ele, a proposta recebeu críticas de alguns ouvintes mais ortodoxos à época. Ainda assim, “Alive!” conquistou reconhecimento duradouro, não por sua fidelidade técnica, mas por transmitir a energia de um espetáculo do grupo.
Em diferentes círculos, o disco costuma ser apontado como um dos registros ao vivo mais influentes do rock. A escolha das faixas, a montagem dos áudios e a resposta do público contribuíram para consolidar essa percepção entre fãs e colecionadores.
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