A cantora e letrista gaúcha radicada em São Pauloflerta com questões filosóficas e sociológicas a partir de um lirismo ora reflexivo, ora debochado, escrevendo e cantando poemas cuja sonoridade flana entre o eletro-rock, a música experimental e o punk (de boutique!).
Mesclando em suas letras temas leves em confissões quase adolescentes, causos cômicos autobiográficos e temas político-sociais (como veganismo e consumismo desenfreado), Dride reflete com teatralidade, ironia e humor sobre os dilemas contemporâneos de um mundo em crise.
A banda formada pela baterista Rafaella Antonelli, pelo baixista Alexandre Saldanha e pelo violinista Eduardo Geraissate (que, com um violino eletrificado e distorcido faz as vozes da guitarra), cria uma massa sonora crua, direta e com um toque de estranheza (como uma pintura de Magritte) que se integra aos vocais com drive, majoritariamente graves, da mezzosoprano.
Saiba mais sobre as canções apresentadas:
- Acumulatrix – Poema profano como ode ou deboche ao consumo; termina com um trecho sacro como reza ao Deus Dinheiro (ou Deus-Cartão-de-crédito…).
- Mulheres de 22 – Para celebrar o centenário da Semana de Arte de 1922, a canção destaca as mulheres envolvidas com a movimentação artística: Pagu, Regina Gomide Graz, Guiomar Novaes, Zina Aita e Anita Malfatti.
- Mamífera – Poema inspirado pelo livro “A política sexual da carne”, de Carol Adams, que reflete sobre o consumo de carne e produtos de origem animal e as questões simbólicas e filosóficas relativas a isso.
- Blues da Beige Lingerie – Canção que, como um blues, desenvolve uma narrativa – neste caso, uma personagem vai em busca de um conjunto de lingerie sexy mas, por estar acima do peso, é sugerido pela vendedora que ela use uma calcinha bege no lugar de uma renda.
- Crush – Pop-punk divertido e confessional que explora a sensação catártica de ter um crush por alguém.
Confira serviço completo do de Dride na Agenda Disconecta
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