David Ellefson comenta turnê de despedida do Megadeth O ex-baixista afirmou em seu podcast que gostaria de subir ao palco na última fase da banda, mas não foi procurado por Dave Mustaine.
David Ellefson, membro fundador do Megadeth, reagiu ao anúncio de um derradeiro álbum seguido de turnê de despedida. No episódio mais recente do “The David Ellefson Show”, ele disse que a notícia trouxe “anos de lembranças, algumas ótimas, outras nem tanto”. Olhando para os discos de ouro pendurados atrás dele, citou “Countdown to Extinction” e “Peace Sells” como exemplos do auge criativo que, segundo o músico, combinava gestão estável e colaboração dentro do grupo.
Ellefson reconheceu também os períodos difíceis, marcados por dependências, cancelamentos e prejuízos financeiros. “Para mim, é duro não participar do final de algo que ajudei a começar”, resumiu.
Questionado se aceitaria tocar na futura turnê, o baixista foi direto: “Eu adoraria. Quem não gostaria? Foram mais de 30 anos ali. Se vai acontecer? É cedo para dizer”. Ele sugeriu que a formação poderia receber antigos integrantes, citando o modelo adotado pelo Black Sabbath em sua despedida.
Sobre uma eventual aposentadoria de Mustaine, Ellefson declarou compreensão: “Se o Dave precisar parar, eu entendo. Ele deu muito e pagou um preço alto”. Aos 60 anos, o baixista reconheceu sentir o peso da estrada, mas concluiu que ainda quer compor e se apresentar.
Fora do Megadeth desde 2021, Ellefson divulga o álbum “Unbreakable”, do projeto Ellefson-Soto, e prepara uma tournée norte-americana com o Kings of Thrash entre setembro e outubro.