Fred Durst, vocalista da banda Limp Bizkit, entrou com uma ação judicial contra a Universal Music, antiga gravadora do grupo, alegando não pagamento de royalties que somariam mais de US$ 200 milhões. O processo foi apresentado no tribunal federal de Los Angeles, apontando supostas irregularidades no sistema de royalties da gravadora.
Segundo os documentos legais, a Universal “fraudou indevidamente os demandantes em milhões de dólares”. A questão veio à tona quando Durst questionou a Universal sobre a ausência de pagamentos de royalties. A gravadora teria informado que a banda não havia conseguido recuperar os US$ 43 milhões em adiantamentos recebidos desde que assinaram com a Interscope, distribuída pela Universal, em 1997.
O processo alega: “De acordo com as declarações de royalties da UMG, as contas dos Autores estavam a pagar desde 2019 e, então, foram reclassificadas fraudulentamente como ‘não recuperadas’ para impedir o pagamento“. A banda contesta tanto a falha na recuperação quanto o valor de US$ 43 milhões citado pela gravadora.
A ação judicial acusa a Universal de várias práticas irregulares, incluindo cálculos incorretos de royalties, falta de transparência nas declarações financeiras e implementação de um sistema que impediria os artistas de obterem seus royalties e lucros.
Um representante do Limp Bizkit declarou: “Esta ação visa não apenas corrigir uma injustiça contra nossa banda, mas também chamar a atenção para práticas potencialmente prejudiciais na indústria musical que afetam muitos artistas“.
O processo busca o pagamento integral dos royalties supostamente devidos, mais de US$ 20 milhões em danos e a devolução dos direitos autorais do Limp Bizkit. A Universal Music, até o momento da publicação desta notícia, não se pronunciou publicamente sobre as alegações.
O Limp Bizkit, formado em 1994, alcançou grande sucesso no final dos anos 1990 e início dos anos 2000, com álbuns como “Significant Other” e “Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water“.
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