O álbum “13” do Black Sabbath, lançado em 2013, marcou o retorno de Ozzy Osbourne aos vocais da banda pela primeira vez desde “Never Say Die!” de 1978. Apesar da expectativa em torno desta reunião histórica, o baixista Geezer Butler expressou sua insatisfação com o processo de produção conduzido por Rick Rubin. Em entrevista ao BraveWords, Butler revelou suas frustrações, destacando a perda de espontaneidade e autenticidade na criação do álbum.
Geezer Butler lamentou que o tempo excessivo dedicado à produção resultou em uma música que parecia forçada, sem a crueza que caracterizava os álbuns dos anos 70 da banda e até mesmo o álbum “Heaven and Hell”. Ele afirmou: “Quando fizemos o 13º álbum, isso demorou uma eternidade. Parte foi ótimo fazê-lo, e parte não tão bom. Você perde a crueza inicial e o sentimento da música”.
A decepção de Butler com Rick Rubin foi compartilhada pelo guitarrista Tony Iommi, que também ficou insatisfeito com o resultado. Butler revelou que Iommi chegou a refazer algumas das fitas master devido à insatisfação com a produção de Rubin. “Tony ficou incrivelmente decepcionado com ele. Na verdade, Tony pegou alguns das fitas master e as refiz,” disse Butler.
Butler comparou o trabalho de Rubin com os álbuns anteriores do Black Sabbath, produzidos por Rodger Bain, valorizando a simplicidade e a sensação ao vivo desses discos. “Sempre gostei dos três primeiros álbuns porque são tão básicos e você não pode errar com eles. Nós os tocamos como um show ao vivo no estúdio,” explicou.
Enquanto Rick Rubin é conhecido por produzir vários álbuns de sucesso, seu estilo não ressoou bem com os membros do Black Sabbath durante a produção de “13”. A experiência deixou Butler e Iommi relutantes em trabalhar novamente com Rubin, destacando as diferenças fundamentais nas abordagens de produção e a importância da espontaneidade e autenticidade na música da banda.
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