Isaac Chueke lança seu quarto álbum de estúdio, Tempo Remoto, em uma mistura de bolero, samba, baião e pop!
O trabalho apresenta oito faixas contando com a ausência de uma temática única, o que dá ao disco um caráter livre e experimental.
A faixa-título, que dá nome ao álbum, nasceu de forma espontânea. Criada inicialmente como um bolero, foi ganhando corpo até se tornar uma das favoritas da banda. A letra fala sobre um tempo que se foi, usando a imagem poética de um pássaro que “sobrevoa o amanhecer e perfura as cores do céu em brasas”. A canção é marcada por percussão latina e um solo de saxofone cheio de swing.
Entre os destaques, Pirueta é um dueto pop entre Isaac e a cantora Rachel Goldgrob, com um jogo de palavras divertido sobre os dias da semana. Tattoo, outro bolero, traz Raphael Gemal nos vocais e aborda de forma bem-humorada a relação entre corpo e escolhas. Já À Deriva, um baião com bandolim, usa a metáfora de um barco perdido para retratar o período da pandemia. As quatro últimas faixas exploram o samba, abordando temas como separação, superação e o desejo de um futuro mais leve.