Lily Allen: suas fotos de pés rendem mais do que o Spotify

Lily Allen, adentrou um novo território e descobriu uma maneira inusitada de obter renda. A artista britânica agora declara que ganha mais com suas fotos de pés na plataforma OnlyFans do que com suas músicas no Spotify.

Em julho deste ano, Allen lançou sua conta de assinatura na plataforma OnlyFans, onde os fãs podem optar por se inscrever mediante ao pagamento de uma taxa mensal de US$10 (£8). A cantora compartilha fotos e vídeos de seus pés e agora afirma que o lucro obtido por meio deste serviço supera o que ela ganha mensalmente no Spotify. Ela comentou no Twitter que “faz um tempo que não posta, mas os fãs ainda podem acessar o arquivo“.

Quando questionada sobre por que teria sido “reduzida a isso”, Allen respondeu com firmeza. “Imagine ser uma artista e ter quase 8 milhões de ouvintes mensais no Spotify, mas ganhar mais dinheiro com 1000 pessoas assinando para ver fotos de seus pés. Não odeie o jogador, odeie o jogo.“

Refletindo sobre a situação, Allen destacou em seu podcast Miss Me?, lançado no verão, como foi que entrou nesse universo do OnlyFans. “Eu tenho uma senhora que vem e faz as minhas unhas“, contou à co-apresentadora Miquita Oliver. “Elas me informaram que tenho cinco estrelas no WikiFeet, o que é bastante raro. Meus pés são bem avaliados na internet.”

Apesar de dominar a praça, Allen compartilhou que precisou lidar com uma resposta de abertura de olhos. “Recebi muitas mensagens depreciativas, sabe, horríveis nas minhas DMs“, disse ela. “Estou falando de algo realmente pessoal, nojento“.

Allen concluiu com uma reflexão, “O que estou tirando desses comentários, principalmente de homens, é que as mulheres só devem realmente vender imagens de si mesmas ou acesso a seu corpo quando é um último recurso.”

Por fim, Lily Allen também compartilhou recentemente que não consegue imaginar fazendo uma turnê do 20º aniversário para seu álbum de estreia de 2006 “Alright, Still”. Respeitando seu próprio amadurecimento como artista, a cantora declarou que “aquela pessoa que canta essas músicas é uma criança relativa“.