Quando se fala em bandas clássicas, os shows ao vivo do Metallica se destacam por serem imprevisíveis. Embora muitos fãs esperem ouvir os sucessos dos anos 80 e início dos anos 90, a banda californiana sempre encontra espaço para incluir novos materiais e músicas menos conhecidas, mantendo a experiência renovada e desafiadora.
Em um recente episódio do The Metallica Report, o vocalista e guitarrista James Hetfield falou abertamente sobre o desejo de não transformar o Metallica em uma banda que vive apenas do passado musical. “A confiança, o fato de que o álbum 72 Seasons foi bem-recebido, e algumas das músicas que tocamos ao vivo funcionam e se encaixam perfeitamente com todo o nosso catálogo. Não temos medo disso, mas também não exageramos”, afirmou Hetfield.
O músico destacou a importância de equilibrar clássicos com novas composições: “Sabemos que as pessoas querem ouvir as melhores músicas, mas você também precisa desafiá-las a escutar as novidades, porque certamente não queremos ser uma banda que apenas toca os maiores sucessos e pronto, sabe? Isso faz parte da jornada.”
Uma análise rápida no site Setlist.FM confirma que algumas eras da banda são mais favorecidas que outras nos shows ao vivo, com álbuns como St. Anger ficando para trás nas escolhas. No entanto, o Metallica tem feito um esforço consistente para representar toda a sua discografia em suas apresentações. Quem sabe, quando os álbuns Load e Reload forem relançados, veremos mais músicas dessas fases nos shows.
A banda também segue levando sua turnê M72 para frente, com novas datas na América do Norte confirmadas para 2025, entre abril e junho. Parte da renda obtida com a venda dos ingressos será destinada a instituições de caridade locais, por meio da fundação All Within My Hands, criada pelo Metallica. Para os próximos shows, nomes como Pantera, Suicidal Tendencies, Limp Bizkit e Ice Nine Kills estão confirmados como bandas de abertura.
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