Se não fosse o Metallica…

Luis Fernando Brod
3 minutos de leitura
Martin Garrix/Lars Ulrich/Metallica. Foto: Instagram.

O grupo Metallica interveio de forma decisiva para impedir o cancelamento do festival Tomorrowland, um dos maiores eventos de música eletrônica do mundo.

A edição belga do festival, realizada na cidade de Boom, na província de Antuérpia, quase foi interrompida após um incêndio atingir o palco principal dias antes da abertura.

O incidente aconteceu no início da semana, destruindo grande parte da estrutura que receberia artistas como Swedish House Mafia, Steve Aoki, Deadmau5 e David Guetta.

Diante da possibilidade de cancelamento, a organização do evento precisou agir rapidamente para manter a programação e evitar prejuízos logísticos e de público.

De acordo com o jornal belga HLN, a solução veio de um lugar inusitado: a estrutura de palco da banda Metallica, atualmente em turnê com o espetáculo “M72 World Tour”.

O cenário do grupo norte-americano, que inclui uma grande parede de telas e elementos modulares, estava armazenado na Áustria durante a pausa entre shows.

Com transporte aéreo viabilizado às pressas, o palco foi levado para a Bélgica e instalado no Tomorrowland, possibilitando a realização das apresentações.

Nas redes sociais, o DJ Martin Garrix comentou o alívio em poder manter seu set programado na sexta-feira, 19 de julho. Ele também compartilhou uma foto ao lado do baterista Lars Ulrich.

“Não acredito que estou escrevendo isso… mas meu set no Tomorrowland ainda vai acontecer! Um enorme obrigado à equipe do festival por fazer milagres — e ao Metallica por ter ajudado com as novas partes do palco”, escreveu o DJ no Instagram.

A colaboração inesperada entre o grupo de metal e o festival de música eletrônica surpreendeu fãs de ambos os estilos e chamou atenção pela agilidade na solução.

O palco emprestado ao Tomorrowland faz parte da infraestrutura utilizada na atual turnê mundial do Metallica, que retorna com datas pela Europa e América do Norte nas próximas semanas.

O grupo, que se apresenta em arenas com palco central em 360 graus e estrutura audiovisual de última geração, não teve compromissos afetados pela ação de emergência.

Ainda segundo a imprensa belga, os responsáveis técnicos da banda auxiliaram na adaptação do palco ao formato do festival, permitindo que a produção eletrônica acontecesse dentro do cronograma.

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