Mick Abrahams, guitarrista do Jethro Tull, morreu na última sexta-feira (19), aos 82 anos, segundo comunicado do também ex-integrante Martin Barre.
Nascido em 7 de abril de 1943, em Luton, Inglaterra, Abrahams cofundou o Jethro Tull em 1967 ao lado de Ian Anderson, Glenn Cornick e Clive Bunker. Ele gravou o álbum de estreia, “This Was”, lançado em outubro de 1968, imprimindo fortes influências de blues rock e jazz fusion. Divergências sobre os rumos musicais levaram sua saída em dezembro do mesmo ano.
Logo depois, o guitarrista formou a Blodwyn Pig. O grupo lançou “Ahead Rings Out” (1969) e “Getting to This” (1970), ambos no Top 10 britânico. “Não nos intimidávamos nem com Crimson nem com Zeppelin”, relembrou Abrahams à revista Prog em 2018.
Com o fim inicial da Blodwyn Pig em 1970, ele criou o projeto Wommett e iniciou carreira solo, que começou com o álbum “Mick Abrahams” em 1971. Reuniões esporádicas da antiga banda e discos próprios se alternaram nas décadas seguintes.
Problemas de saúde limitaram seu trabalho a partir de 2009, quando sofreu dois infartos e um AVC quase simultaneamente. “Consigo tocar um pouco, mas longe do nível de antes”, disse, também à Prog. Seu último álbum, “Revived!” (2015), contou com participações de amigos, entre eles Barre.
Ao anunciar a morte, Barre escreveu no Facebook: “Meu amigo e mentor Mick Abrahams partiu. Que guitarrista magnífico! Descanse em paz”.
