Músicos relembram Brian Wilson como referência de criatividade e emoção na música popular

O falecimento de Brian Wilson, aos 82 anos, motivou uma série de homenagens de músicos que reconheceram seu papel central na história da música pop. Cofundador dos Beach Boys, Wilson construiu uma obra marcada por melodias elaboradas e harmonias vocais cuidadosamente lapidadas.

A notícia de sua morte foi confirmada em 11 de junho, e gerou ampla repercussão entre artistas de diferentes gerações e estilos. Bob Dylan, em mensagem nas redes sociais, comentou: “Pensei em todos os anos que o ouvi e admirei sua genialidade. Descanse em paz, querido Brian.”

O baterista Mick Fleetwood, do Fleetwood Mac, destacou o alcance da influência de Wilson: “Qualquer pessoa com um toque musical deve ser grata pelo seu toque mágico. Muito triste com essa grande perda.”

Ronnie Wood, dos Rolling Stones, também compartilhou sua comoção: “Ah, não, Brian Wilson e Sly Stone na mesma semana. Meu mundo está de luto. Tão triste.”

Entre as declarações, chamou atenção a de Sean Ono Lennon, que o descreveu como “nosso Mozart americano”, sinalizando a relevância de Wilson no contexto da música do século XX.

Micky Dolenz, único integrante vivo do grupo The Monkees, definiu Wilson como “um verdadeiro gigante — não apenas da música, mas do espírito. Suas melodias moldaram uma geração, suas harmonias mudaram o jogo.”

O baterista e produtor Questlove revelou que o álbum “Pet Sounds” teve forte impacto em sua juventude. Segundo ele, o disco se apresentou como “arte nascida de uma tristeza inexprimível”, o que teria tocado de maneira pessoal sua experiência aos 23 anos, vivendo em Londres.

Randy Bachman, conhecido pelo trabalho com o Guess Who e o Bachman-Turner Overdrive, recordou que os Beach Boys representavam “a resposta americana aos Beatles”, impressionando pela sonoridade luminosa e pela sofisticação dos arranjos.

Essas homenagens reiteram o apreço de colegas e admiradores por um compositor cuja música ainda encontra eco em novas gerações. Brian Wilson deixa um repertório vasto, atravessado por delicadeza e complexidade, que segue sendo redescoberto e reinterpretado com o passar do tempo.

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