O autor Neil Gaiman negou as acusações de abuso e agressão sexual apresentadas por diversas mulheres em matéria publicada nesta semana pela New York Magazine. Em declaração publicada em seu site na última terça-feira, Gaiman afirmou: “Eu nunca me envolvi em atividade sexual não consensual com ninguém. Nunca.”
As acusações incluem relatos de comportamentos abusivos e atos considerados degradantes. Entre os depoimentos está o de Scarlett Pavlovich, ex-babá que trabalhou para Gaiman e sua então esposa Amanda Palmer na Nova Zelândia em 2022. Pavlovich afirma que Gaiman a forçou a atos sexuais humilhantes, inclusive em momentos em que seu filho pequeno estava presente. Ela registrou uma denúncia contra o autor em janeiro de 2023, mas, segundo autoridades, o caso foi encerrado.
Outro relato destacado é de Kendra Stout, que afirma ter conhecido Gaiman em 2003, aos 18 anos. Ela o acusa de não respeitar limites durante encontros sexuais, mesmo após manifestar dor e desconforto. Stout registrou denúncia em outubro de 2024.
A revista detalhou mensagens e e-mails trocados entre Gaiman e as denunciantes, além de declarações de amigos das mulheres. Gaiman, por meio de representantes legais, classificou as alegações como “falsas” e “deploráveis”.
Em sua declaração, Neil Gaiman afirmou que as mensagens trocadas com as mulheres retratavam relacionamentos consensuais. Ele também declarou que algumas acusações “nunca aconteceram” e outras teriam sido “distorcidas”.
Desde o surgimento das denúncias, projetos cinematográficos e televisivos baseados em obras do autor, como The Graveyard Book, da Disney, enfrentam interrupções. As alegações seguem em apuração, enquanto Gaiman mantém sua defesa enfática.
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