Paradise Lost anuncia “Ascension” e lança novo single “Serpent on the Cross”

Banda britânica revela faixa inédita com clima sombrio e capa inspirada em pintura clássica do século XIX. O Paradise Lost divulgou o segundo single de seu próximo álbum de estúdio, previsto para 19 de setembro.

A faixa se chama “Serpent on the Cross” e antecipa o disco “Ascension”, que será lançado pelo selo Nuclear Blast. Trata-se do 17º álbum da banda britânica, reconhecida por fundir elementos do doom, gótico e metal melódico. O vocalista Nick Holmes comentou o conceito por trás da nova música em nota à imprensa divulgada nesta semana.

Segundo Holmes, o título remete a dois símbolos em oposição: “A cruz representa estabilidade, esperança e prosperidade”. “Já a serpente é o medo, a tristeza e a angústia prontos para tomar tudo”, explicou o vocalista em comunicado oficial. A ambientação da faixa reflete esse embate, com guitarras arrastadas e vocal grave em meio a camadas densas de produção.

O clipe da música também segue esse tom, com imagens estáticas e simbólicas que dialogam com o título do disco. “Ascension” traz como capa a obra “The Court of Death”, do pintor britânico George Frederic Watts, datada do século XIX. A pintura faz parte do acervo da Tate Gallery, em Londres, e carrega significados filosóficos e espirituais.

Na imagem, figuras alegóricas como Silêncio e Mistério escoltam a Morte entronada, enquanto guerreiros e nobres se rendem. A escolha reforça a abordagem lírica e visual do novo álbum, marcada por temas de perda, sacrifício e finitude. O Paradise Lost já havia lançado uma primeira faixa do disco, “Darker Thoughts”, em maio, também com tom introspectivo.

“Ascension” sucede o álbum “Obsidian”, de 2020, e retoma a parceria com o produtor Jaime Gomez Arellano. A banda foi formada em Halifax, no Reino Unido, em 1988, e é considerada pioneira do metal gótico europeu. Seus primeiros álbuns fundiram death metal com atmosferas melancólicas, o que se tornaria assinatura da carreira.

Ao longo dos anos, o grupo alternou momentos mais eletrônicos e fases de retorno ao doom tradicional. Com “Ascension”, o Paradise Lost dá continuidade a essa trajetória com uma produção que remete aos períodos mais sombrios.

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