O mundo da música se despediu nesta semana de Paul Di’Anno, o primeiro vocalista do Iron Maiden, que foi sepultado em Londres.
Conhecido por sua marcante contribuição aos dois primeiros álbuns da banda (Iron Maiden e Killers), Di’Anno faleceu em 21 de outubro, aos 65 anos, deixando um legado inegável no heavy metal.
O empresário de longa data do cantor, Stjepan Juras, liderou as despedidas, compartilhando uma imagem do caixão de Di’Anno, adornado com cruzes, que havia sido aprovada pela família.
Em um gesto simbólico e comovente, Juras convidou os fãs a celebrarem a memória do músico: “Vamos levantar um copo pela última vez para Paul Di’Anno”, escreveu ele.
De acordo com informações divulgadas por Juras e confirmadas pelas irmãs de Di’Anno, o vocalista sofreu uma ruptura no saco pericárdico — a membrana que envolve o coração — que resultou em um acúmulo de sangue na artéria aorta principal, levando o coração a parar.
Nos últimos anos, Di’Anno enfrentou uma série de problemas de saúde, incluindo complicações nos joelhos e no sistema vascular, que exigiram várias cirurgias e limitaram sua capacidade de se apresentar. Mesmo assim, o músico continuou ativo, demonstrando paixão pela música e pelos fãs até os últimos momentos.
Paul Di’Anno ingressou no Iron Maiden em 1978 e desempenhou um papel crucial no estabelecimento da banda como um dos pilares do heavy metal britânico. Sua voz áspera e enérgica combinava perfeitamente com o som cru e agressivo dos primeiros anos da banda, sendo um elemento chave para sucessos como “Running Free”, “Phantom of the Opera” e “Wrathchild”.
Apesar de deixar o grupo em 1981, Di’Anno seguiu uma carreira solo prolífica, lançando álbuns e turnês que consolidaram sua reputação no cenário global do metal. Ele também liderou outras bandas ao longo dos anos, como Battlezone e Killers, sempre mantendo sua essência artística e sua conexão com os fãs.
A morte de Di’Anno gerou uma onda de tributos nas redes sociais, com fãs e músicos destacando sua importância na história do Iron Maiden e do heavy metal. Mensagens relembraram sua energia no palco e sua contribuição para moldar o gênero durante seus anos de formação.
Stjepan Juras, que esteve ao lado de Di’Anno em momentos cruciais de sua vida, reforçou o impacto que o cantor teve em tantas pessoas: “Paul não era apenas um músico. Ele era uma lenda viva, alguém que inspirou gerações e nunca perdeu sua autenticidade.”
O enterro de Paul Di’Anno foi um momento de reflexão e gratidão, reunindo familiares, amigos próximos e fãs que desejavam prestar suas últimas homenagens. Enquanto sua ausência será sentida, seu legado musical continuará vivo, influenciando novas gerações de amantes do heavy metal.
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