PETA pede Alice In Chains para virar Betty In Chains

Luis Fernando Brod
2 minutos de leitura
Alice In Chains. Foto: Reprodução Website Oficial.

PETA pede Alice In Chains para adotar temporariamente o nome “Betty In Chains” nas redes sociais, numa ação que busca expor o sofrimento de Betty, elefanta de 56 anos forçada a participar de cerca de 300 espetáculos circenses por ano.

A organização afirma que o animal, capturado ainda filhote na Tailândia, passa mais de cinco décadas acorrentado e apresenta problemas físicos que podem levar a colapso fatal caso não seja aposentado imediatamente para um santuário especializado.

Em carta endereçada aos integrantes Jerry Cantrell, Sean Kinney, Mike Inez e William DuVall, o grupo de defesa animal solicita que a mudança dure um mês, prazo considerado suficiente para “amplificar a história de Betty a milhões de pessoas”, segundo o texto.

Lisa Lange, vice-presidente sênior de comunicações da PETA, declarou que, quando o grunge despontou em Seattle, Betty já carregava vinte anos de exploração e cada novo deslocamento pelo circo a aproxima da morte. “Incentivamos o Alice In Chains a levantar a voz por Betty com um nome que lembre a todos que é preciso manter distância de circos que abusam de animais”, destacou.

A PETA reforça que um especialista em elefantes avaliou Betty recentemente e alertou para o risco iminente de colapso se a elefanta não for retirada imediatamente das apresentações itinerantes.

Compartilhar esse artigo
Nenhum comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *