Phil Rudd, baterista que gravou clássicos do AC/DC, afirmou que a banda “nem pegou o telefone” para explicar sua exclusão das turnês recentes.
Em entrevista ao site neozelandês Stuff, Rudd contou ter se conformado com a decisão, embora ainda espere esclarecimentos. “Houve um momento em que achei que era o fim do mundo”, disse. “As pessoas que pensei que me amavam como irmão nem ligaram.”
O músico ficou fora da atribulada turnê Rock or Bust (2015-2016) enquanto enfrentava problemas judiciais. De volta ao estúdio, tocou no álbum “Power Up” (2020), mas foi novamente substituído ao vivo em 2023 por Matt Laug, sem anúncio oficial das razões.
O AC/DC retorna à Austrália no próximo mês para a primeira série de shows em dez anos, mais uma vez com Laug na bateria. Rudd, que neste ano apresentou sucessos do grupo com uma orquestra da Nova Zelândia, diz que voltaria apenas por dois motivos: o público e o ex-vocalista Bon Scott, morto em 1980. “Para mim, AC/DC sempre foi Bon”, declarou, citando o disco “Highway to Hell” e a faixa “Touch Too Much” como favoritas.
Enquanto aguarda um possível convite, o baterista conta que prefere aproveitar seus passatempos: “Dirigir, tocar, transar e atirar. São meus hobbies, e não sou tão ruim neles”, brincou. Segundo Rudd, a fama nunca foi prioridade.



