Dar visibilidade à música autoral feita no Rio Grande do Sul é o objetivo da plataforma Novo Rock Gaúcho.
Idealizada pelo músico Jaydson Gomes, responsável também por criar o site, a empreitada conta ainda com o jornalista Homero Pivotto Jr. na curadoria e no gerenciamento de conteúdo.
Ao compilar informações sobre artistas do Estado que estão na batalha para mostrar seus trabalhos, a iniciativa serve como vitrine gratuita e também como material de pesquisa, com dados sobre a produção de música no RS atualmente. Sonoridades dos mais diferentes estilos são bem-vindas.
Os próprios interessados podem enviar material pelo link “Submeta” no topo da página.
A ideia começou como uma playlist do Spotify para destacar a cena rockeira do RS. Porém, ganhou outro formato para facilitar o acesso de quem não usa o player e por possibilitar agregar mais dados sobre os nomes listados (tipo de som, descrição, redes sociais, onde escutar, links importantes, fotos e vídeos).
“É como se fosse uma playlist, só que aberta para todo mundo. O Novo Rock Gaúcho permite um panorama mais completo sobre os artistas do que os streamings ou redes sociais. É um espaço centralizado e de fácil navegação”, explica Jaydson, que também é empreendedor de tecnologia.
Ainda que o foco seja o gênero que popularizou as guitarras no século passado e suas vertentes, o projeto busca contemplar também outros gêneros, do pop ao trap e rap, passando por MPB, blues, jazz e possíveis combinações sonoras.
“A iniciativa funciona como catálogo. Pode parecer simples e talvez até óbvio, mas no momento faz sentido para visualizarmos com alguma clareza a quantidade e a qualidade musical destes pagos em que vivemos. Isso ajuda não só quem toca a aparecer, mas ouvintes e até mesmo colegas de imprensa, produtores de eventos e casas de shows a encontrarem novidades”, sugere Homero.
Quem está elencado no Novo Rock Gaúcho ganha uma espécie de perfil próprio. Assim, ao clicar no ícone da banda ou músico na página principal, é feito o direcionamento para um link somente sobre esse artista.
“É algo que pode ser usado pelos próprios músicos como material de apresentação”, destaca Jaydson.
Cada cadastro fica compilado em um banco de dados — o que pode auxiliar no mapeamento e na compreensão do que está sendo produzido no cenário gaúcho da música.
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