Reading Festival 2025 comprovou entre 21 e 24 de agosto, em Little John’s Farm, por que segue como um dos palcos mais disputados do Reino Unido. A edição equilibrou veteranos do rock, pop em ascensão e colaborações raras. Veja os cinco pontos altos.
Chappell Roan entregou a imagem que ficará na memória coletiva: cenário de castelo, figurino gótico-burlesco e plateia lotada. Hits como “Super Graphic Ultra Modern Girl”, “Casual” e “Femininomenon” tomaram conta do coro, enquanto o cover de “Barracuda” e a provocação ao ex em “My Kink Is Karma” agitaram a noite. O encerramento com “Good Luck, Babe!” e “Pink Pony Club” selou o status da cantora nos festivais europeus.
O metal de Sheffield surgiu na sequência. Bring Me The Horizon trouxe estética de videogame e enredo de ficção científica guiado pelo avatar digital Eve. Entre explosões e pogos, Oliver Sykes surpreendeu ao cantar “Wonderwall”, versão recém-lançada no Spotify Singles, sob um mar de bandeiras palestinas.
Limp Bizkit, liderado por Fred Durst e pelo mascarado Wes Borland, mostrou que nu-metal ainda significa caos. “Nookie” e “Break Stuff” incendiaram a multidão, uma fã londrina chamada Brooke dividiu o microfone em “Full Nelson” e vieram covers de Metallica, Ministry, George Michael e The Who.
O duo australiano Royel Otis transformou o palco em pista de dança ao chamar Sophie Ellis-Bextor para “Murder on the Dancefloor”. A cantora brincou com a idade do público e foi ovacionada. O set incluiu faixas do álbum “Hickey”.
Por fim, Wunderhorse deixou o BBC Introducing para lotar o Chevron Stage. Apoiado nos discos “Cub” (2022) e “Midas” (2024), Jacob Slater conduziu uma apresentação intensa que confirmou o rápido crescimento da banda.