Robert Plant revela que liderar o Led Zeppelin era estressante

Luis Fernando Brod
3 minutos de leitura
Robert Plant. Foto: Steve Thorne/Redferns.

Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin, admitiu que a experiência de liderar a banda era “realmente estressante”. A declaração foi feita durante uma entrevista com o apresentador Mark Radcliffe, no programa “The Folk Show with Mark Radcliffe” (via Classic Rock) da BBC Radio 2.

Plant relembrou seu papel como “ponta afiada” em um “power trio”, descrevendo como via o Led Zeppelin. Ele destacou que, aos 20 anos, quando “Good Times, Bad Times” foi criada com John Bonham, ser o único vocalista à frente e tentar se integrar a tudo era um desafio significativo e gerava grande estresse.

O músico também comentou sobre a percepção de que o Led Zeppelin era uma das maiores bandas de rock. Ele reconheceu que, embora houvesse momentos de grande coesão e “magníficos”, nem todos os shows atingiam esse patamar. Plant comparou a performance da banda ao clima, podendo ser “extraordinariamente bom” ou, em outras ocasiões, “talvez não tão magnífico”.

Recentemente, a banda solo de Plant, Saving Grace, em parceria com Suzi Dian, lançou “Chevrolet”. A faixa de abertura faz parte do próximo álbum de estreia autointitulado do grupo. A música é uma versão de “Hey Gyp (Dig the Slowness)”, de Donovan, lançada originalmente em 1965 como lado B de “Turquoise”. Plant revelou que a canção de Donovan, por sua vez, foi uma adaptação de “Can I Do It for You”, um clássico do blues de 1930 de Memphis Minnie e Kansas Joe McCoy.

Plant explicou a Radcliffe que conversou com Donovan sobre o significado do título “Hey Gyp (Dig the Slowness)”, que estaria relacionado à velocidade com que um cigarro queima. Ele também mencionou que só descobriu há cerca de dois anos que a versão de Donovan havia sido inspirada nas gravações de Alan Lomax.

A formação do Saving Grace inclui Oli Jefferson na bateria, Tony Kelsey na guitarra, Matt Worley no banjo e cordas, e Barney Morse-Brown no violoncelo. Plant expressou sua satisfação com o grupo, descrevendo-o como um “mundo novo e vivo” que representa a música que fazem.

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