Nesta segunda-feira, 20 de janeiro, Donald Trump assume como o 47º presidente dos Estados Unidos.
O evento ocorre em um momento em que grandes nomes da tecnologia têm se aproximado do político, gerando reações críticas. Elon Musk, do Twitter/X, foi um dos primeiros a apoiar Trump antes das eleições, seguido por Mark Zuckerberg, do Meta, e pela liderança do TikTok.
Recentemente, Zuckerberg anunciou mudanças nas políticas de moderação da Meta, incluindo a flexibilização de regras sobre imigração e questões LGBTQ+.
Além disso, a empresa abandonou a checagem de fatos, adotando um sistema de notas comunitárias semelhante ao do X. O TikTok, por sua vez, retornou aos EUA no domingo, 19 de janeiro, após um breve apagão, creditando a Trump a reativação do app.
Essas movimentações têm levado usuários a abandonar as plataformas em protesto. Entre eles, está Robert Smith, vocalista do The Cure, conhecido por suas críticas aos preços abusivos da Ticketmaster. No domingo, 19 de janeiro, Smith anunciou sua saída do X, migrando para Bluesky, Instagram e Mastodon. Em sua última postagem, ele alertou: “HORA DE IR. QUALQUER OUTRA CONTA NO TWITTER QUE DIZ SER EU É FALSA”.
Outros artistas também aderiram ao movimento “Lights Out META”, um boicote de uma semana aos serviços da Meta, incluindo Facebook, Instagram e WhatsApp. A iniciativa, que ocorre entre 19 e 26 de janeiro, conta com a participação de Michael Stipe, do R.E.M., Jane Wiedlin, das Go-Go’s, e Carole King. Stipe já havia deixado o X no ano passado, enquanto King redirecionou seus seguidores para sua conta no Bluesky.
O Bluesky, citado pela deputada Alexandria Ocasio-Cortez como a única rede social significativa não dominada pela direita, tem ganhado atenção. Resta saber se a plataforma conseguirá consolidar seu espaço diante das gigantes da tecnologia.
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