Guitarrista Rogério Meanda, da banda Blitz, morre aos 61 anos

Luis Fernando Brod
2 minutos de leitura
Rogerio Meanda / Blitz. Foto: Reprodução.

O guitarrista Rogério Meanda, integrante da banda Blitz, faleceu nesta segunda-feira (25), aos 61 anos. A informação foi confirmada pelo perfil oficial do grupo no Instagram, que destacou a importância de Meanda para a história da Blitz. Ele deixa um filho, Pedro, de 32 anos.

O velório será aberto ao público nesta terça-feira (26), a partir das 14h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. O sepultamento está previsto para as 16h.

Rogério Meanda juntou-se à Blitz em 2005. Ao lado de Evandro Mesquita, Juba e outros membros, ele participou de turnês e discos recentes da banda, como “Blitz: Aventuras II” (2016), “Supernova” (2023) e “NuDusOutros” (2025). Ele era descrito como uma pessoa reservada, mas também gentil e bem-humorada.

Ao longo de sua carreira, Meanda gravou com diversos artistas, incluindo Roberto Carlos, Gal Costa, Fagner, Lenine, Flávio Venturini e Xuxa. Ele teve uma colaboração com Cazuza, compondo músicas como “Nosso amor a gente inventa”, “Medieval II” e “Só se for a dois”. Meanda também é responsável por riffs de canções do disco “Exagerado” (1985), o primeiro solo de Cazuza, incluindo a guitarra da faixa-título.

Evandro Mesquita, líder da Blitz, comentou sobre a perda. Em declaração ao GLOBO, Mesquita disse que a banda está “sem chão” com a notícia. “Inacreditável. Grande músico, uma perda gigantesca”, afirmou. Nicole Cyrne, vocalista da Blitz, relembrou a “gentileza” e o “cavalheirismo” de Meanda. Ela mencionou o humor do guitarrista, que “surpreendiam mesmo através do jeitinho reservado”, em uma publicação no Instagram. George Israel, parceiro de Meanda e Cazuza na composição de “Completamente blue”, descreveu o músico como “um cara único, grande coração, guitarrista virtuoso, com humor irresistível, compositor sensacional”. Rodrigo Santos, ex-baixista do Barão Vermelho, também prestou homenagem nas redes sociais. “Descanse em paz, amigo Rogerinho. Conhecia desde 1984. Guitarra do Cazuza e Blitz”, escreveu Santos.

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