Slipknot vende catálogo à HarbourView Equity Partners em um acordo que inclui direitos de publicação e receitas de gravações, segundo confirmou a investidora nesta quinta-feira. O valor não foi divulgado, mas relatório da Billboard no início do ano indicava que a banda buscava cerca de US$ 120 milhões.
A negociação abrange os ganhos futuros com royalties, enquanto os masters continuam sob controle da Warner Music Group, que adquiriu a Roadrunner Records em 2007. Assim, HarbourView passa a receber apenas a fatia de renda gerada pelas gravações, não a propriedade física dos masters.
Em comunicado, o percussionista e fundador Michael “Clown” Crahan celebrou o novo parceiro, afirmando que a empresa pretende “ir ainda mais longe” com o legado do grupo. Já a CEO da HarbourView, Sherrese Clarke, disse que o catálogo mostra a relevância do Slipknot “dos anos 1990 até hoje”.
Dados da Luminate reforçam o apelo comercial da banda: 14,6 milhões de unidades de consumo de álbuns nos Estados Unidos e 6,8 bilhões de streams domésticos. No mundo todo, o número sobre para 15,73 bilhões de reproduções desde o lançamento do álbum homônimo em 1999.
Fontes do setor indicam que nem todos os integrantes participam da venda, o que pode limitar a parcela de receita transferida à HarbourView. Ainda assim, o negócio consolida o Slipknot na crescente lista de artistas que monetizam seu repertório histórico diante da alta demanda por catálogos no mercado financeiro.



