Sting contesta cobrança de royalties dos ex-Police

Luis Fernando Brod
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Sting. Foto: Reprodução.

Sting rebateu na Justiça a ação movida por Andy Summers e Stewart Copeland, ex-colegas do The Police, que exigem mais de US$ 2 milhões em taxas de arranjo sobre o uso digital do catálogo da banda.

Gordon Sumner, nome de batismo do baixista e vocalista, sustenta que uma cláusula firmada em 2016 já resolveu pendências anteriores e, dependendo da interpretação, ele pode ter até “pago demais” aos parceiros. Summers e Copeland alegam que o acordo verbal fechado em 1977 — ​15 % da renda editorial de cada composição divididos entre os três, excetuando partituras e covers — ​foi formalizado em 1981 e revisto em 1997, quando apontaram subpagamentos prolongados.

Os advogados do cantor afirmam que o novo processo reinterpreta indevidamente o documento de 2016, enquanto a dupla de guitarrista e baterista insiste que o frontman ainda deve valores referentes à exploração em streaming e downloads.

A disputa revive o debate sobre créditos autorais dentro do grupo. Sting assina sozinho os principais sucessos do Police, incluindo “Every Breath You Take”. Summers contesta essa exclusividade e diz que a faixa seria descartada “até eu tocar nela”. Com mais de 2,8 bilhões de execuções no Spotify, a música rende ao autor creditado cerca de US$ 750 mil por ano.

O trio não divide o palco desde a lucrativa turnê de reunião de 2007-2008, mas, em julho, Sting e Summers voltaram a se encontrar numa nova versão de “Murder by Numbers”, liderada pelo contrabaixista de jazz Christian McBride. O desfecho judicial sobre os royalties do Police ainda não tem data para julgamento.

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