Taylor Momsen detalha luta contra depressão e retorno à música

Luis Fernando Brod
2 minutos de leitura
Taylor Momsen / The Pretty Reckless. Foto: Jordan Strauss / Invision Associated Press.

Taylor Momsen relatou que precisou escolher entre “viver ou morrer” após enfrentar depressão, luto e abuso de substâncias decorrentes das mortes de Chris Cornell, em 2017, e do produtor Kato Khandwala, em 2018.

Em entrevista ao podcast Call Her Daddy (via NME), a vocalista do The Pretty Reckless disse que a sequência de perdas foi “um golpe duplo” e a levou a “sair dos trilhos”. Segundo Momsen, o falecimento de Khandwala, descrito como “o prego final no caixão”, desencadeou consumo pesado de drogas e um período em que não conseguia dissipar a tristeza.

O ponto de virada, contou, ocorreu quando percebeu que precisava interromper o ciclo destrutivo. “Tive de parar tudo e reorganizar minha vida ou isso me mataria”, afirmou. Para reencontrar o equilíbrio, a artista redescobriu sua paixão pelos discos, começando por “The Beatles”.

Essa reconexão resultou no álbum “Death By Rock And Roll”, lançado em 2021 e que inclui participação de Tom Morello, do Rage Against The Machine. Em agosto passado, o grupo soltou o single “For I Am Death” e prepara novas faixas para os próximos meses.

A agenda de 2026 já inclui presenças confirmadas nos festivais Download e Rock For People. Recentemente, Momsen reencontrou Jim Carrey, colega de elenco em “How The Grinch Stole Christmas” (2000), durante a cerimônia do Rock & Roll Hall of Fame que homenageou o Soundgarden.

A cantora encerrou a entrevista ressaltando que a música continua sendo seu principal alicerce: “Foi assim que encontrei meu caminho de volta”.

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