Till Lindemann, do Rammstein, processa veículo alemão por suposta má conduta

Till Lindemann, o líder da banda Rammstein, recentemente tomou medidas legais contra uma publicação alemã em resposta à cobertura de alegações de conduta imprópria que surgiram no ano anterior. As acusações vieram à tona inicialmente em maio de 2023, quando uma fã usou as redes sociais para expressar que havia sido drogada em um evento antes de um concerto.

A fã em questão, Shelby Lynn, da Irlanda do Norte, detalhou à BBC que foi induzida e treinada para um encontro íntimo com Lindemann após uma apresentação em Vilnius. Ela afirmou que sua bebida foi adulterada durante o evento, mas fez questão de esclarecer que não sofreu abuso sexual.

Lindemann e seus colegas de banda prontamente refutaram as acusações, e os advogados do vocalista descreveram as alegações como inquestionavelmente falsas. No entanto, a situação se complicou quando, no mês seguinte, a emissora alemã Tagesschau divulgou um relatório com novas acusações de outras mulheres, que também acusavam Lindemann de agressão sexual. Essas novas alegações foram igualmente negadas pelo cantor e pela banda.

Essas acusações repercutiram muito mau para o líder da banda e Lindemann foi temporariamente desligado de sua editora, Kiepenheuer & Witsch, e o Ministério Público de Berlim iniciou uma investigação sobre os alegados incidentes. A investigação foi concluída e arquivada em agosto de 2023, com o promotor declarando que as evidências apresentadas pelas testemunhas não corroboravam as alegações da imprensa.

Lindemann expressou sua gratidão nas redes sociais para aqueles que aguardaram o desfecho da investigação sem prejulgamentos. Agora, um ano após o encerramento do caso pelo Ministério Público de Berlim, Lindemann e a Rammstein estão processando executivos da revista alemã Der Spiegel.

Segundo informações da Loudwire, o vocalista apresentou uma queixa criminal ao Ministério Público de Hamburgo contra os executivos da Der Spiegel, alegando que as reportagens da publicação incluíam documentos falsificados e uma tentativa de cometer fraude judicial.